domingo, 15 de março de 2015

CONTEÚDOS PARA ALUNOS DO 2º ANO NOTURNO

Nutrição e Hidratação 6 de março de 2015


Saúde e Bem Estar 10 de março de 2015
     você realiza mais você vai estar ajudando sua saúde e evitando que doenças como colesterol alto, hipertensão arterial, diabetes e vária outra que muitas vezes não possuem sintomas mas que são capazes de evoluir para quadros bem mais sérios  e problemas bem mais graves de saúde, finaliza então mostrando mais uma vez a importância da atividade física.
   
Saúde e Bem Estar 6 de março de 2015   

Sedentarismo também é grande inimigo do coração das mulheres

A correria do dia-a-dia e a dupla jornada da mulher acabam fazendo com que os cuidados com a saúde sejam deixados para o segundo plano.


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A correria do dia-a-dia e a dupla jornada da mulher acabam fazendo com que os cuidados com a saúde sejam deixados para o segundo plano. Encontrar tempo para fazer atividade física e ter um controle sobre a alimentação está cada vez mais difícil para quem trabalha durante os dois turnos do dia e ainda precisa cuidar da casa e dos filhos.
Esses e outros fatores acabam impulsionando a uma vida sedentária e isso pode trazer vários riscos à saúde. Mulheres sedentárias estão mais propensas ao risco de sofrerem doenças cardíacas. A falta de exercício físico pode ser um fator mais perigoso para o coração do que o tabagismo, a obesidade e a hipertensão.
A conclusão faz parte de um novo estudo realizada na Austrália e publicado no periódico British Journal of Sports Medicine.
“O sedentarismo aliado ao excesso de peso pode causar problemas na vascularização do coração, pode propiciar arteriosclerose [doença que ocorre quando as artérias que levam oxigênio e nutrientes a partir do coração para o restante do corpo tornam-se duras e estreitas] além de outras complicações que podem trazer problemas cardíacos”, explicou o endocrinologista Fabiano Tenório.
O médico conta que sempre recomenda exercício físico para as suas pacientes, independente da idade delas.
“Tenho pacientes que admitem o sedentarismo e são elas as que mais apresentam problemas cardíacos. Também recomendo que evitem doces e comidas gordurosas, que também podem contribuir para o surgimento de problemas no coração. É importante incluir frutas, verduras e carnes magras na alimentação para prevenir doenças cardíacas”, explica.
Fabiano Tenório alerta ainda que a mulher sedentária corre ainda o risco de sofrer com problemas ósseo musculares e até hormonais.
“Atividade física também ajuda muito na produção de hormônios”.
150 minutos de exercício por semana diminuem riscos
A pesquisa realizada na Austrália se baseou nos dados de mais de 30 mil mulheres entre 22 e 90 anos. Os pesquisadores analisaram os casos de doença cardíaca entre essas mulheres e avaliaram o impacto de cada fator de risco sobre a condição.
O levantamento mostra que antes dos 30 anos, o cigarro tem maior impacto sobre o risco de uma doença cardíaca, mas à medida que as mulheres envelhecem, muitas deixam de fumar e a ausência de atividade física se torna o fator de risco dominante para o problema.
O estudo mostra ainda que se as mulheres com mais de 30 anos se exercitassem por pelo menos 150 minutos por semana os riscos de sofrer com problemas cardíacos diminuiriam. Porém, a recomendação é válida para mulheres de todas as faixas etárias.
BRASIL
Um levantamento nacional realizado pelo Ministério da Saúde mostra que os brasileiros estão cada vez mais ativos. A prática de atividade física durante o tempo livre aumentou de 30,3% para 33,8% nos últimos cinco anos. Os números foram divulgados no ano passado.
‘Sinto minha autoestima baixíssima’
Quem nunca repetiu a frase “na segunda-feira eu começo a dieta” mais de uma vez na vida?
A frase é típica de mulheres que querem levar uma vida mais saudável ou apenas emagrecer, mas muitas acabam não conseguindo manter uma rotina de alimentação saudável aliada ao exercício físico. A estudante de Serviço Social Bárbara Braz, de 27 anos, conta que sempre tenta manter uma rotina de caminhadas e reeducação alimentar, mas o cansaço com o dia de trabalho seguido das aulas da faculdade à noite acabam fazendo com que os planos sejam deixados de lado.
“Apesar de jovem, eu sinto dores nas costas, nos joelhos, indisposição e intestino preguiçoso. Acredito que seja por conta do sedentarismo. Além disso, os exercícios físicos fazem com que o organismo libere substâncias responsáveis pela sensação de prazer e sem a prática acabo ficando com a autoestima baixíssima”, conta a jovem.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

QUALIDADE DE VIDA


OITO PASSOS PARA PROLONGAR A QUALIDADE DE VIDA

Quanto mais cedo a pessoa começar a cuidar da sua saúde, do seu dinheiro e de sua vida afetiva e intelectual, melhor será o seu futuro. A verifique os 8 passos a seguir para prolongar a qualidade de vida, mesmo que ela comece aos 20, 30, 40 ou 50 anos.

Em 1945, a expectativa de vida para o homem no Brasil era de 43 anos. Passadas seis décadas, e graças a fatores sociais e econômicos como a melhoria do saneamento básico, o maior acesso à educação, a distribuição de renda mais igualitária e o progresso da medicina, o brasileiro do sexo masculino alcança hoje, em média, 71 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, estamos vivendo mais. Esse fato traz à tona um desafio: o que fazer para desfrutar melhor todo esse tempo extra?

Primeiro, parece óbvio dizer que cuidar da saúde é a primeira providência para garantir que a passagem dos anos seja proveitosa. Mas os homens vacilam. Um estudo realizado com 2 mil voluntários americanos pelo laboratório Abbott em parceria com a ONG Men’s Health Network (EUA) revelou que 52% dos entrevistados só procuram o médico quando já estão com um problema instalado e 50% admitem essa resistência, por terem medo de encontrar um problema sério de saúde. “Os homens acham que, assim, estão se preservando do sofrimento de descobrir algo de ruim consigo. Encaram a doença como fraqueza.
Isso é um erro! ”, diz o cardiologista Artur Zular, mestre em gerontolgia do Instituto Qualidade de Vida, em São Paulo. Nunca é tarde, porém, para apostar em mudanças positivas. “Mais do que prevenir doenças, deve-se criar um estoque extra de saúde para os anos que virão”, afirma Paulo Roberto Corrêa, fisiologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Pensando nisso, apresentamos oito pontos fundamentais aos quais você deve dar atenção para prolongar a sua juventude. Estamos falando tanto de exercícios físicos, de saúde, de cuidados com a aparência e os aspectos emocional e intelectual. “Esses pilares agem como a abertura de um paraquedas, que desacelera o declínio do organismo durante o envelhecimento”, completa Gabriel Vieira, educador físico e professor da Fisicursos, centro de pós-graduação e extensão na área de saúde. Seja qual for a sua faixa etária — 20, 30, 40 ou 50 anos —, confira nosso plano de voo para fazer com que os próximos anos sejam os melhores de sua vida.

AOS 20 ANOS

Passo 1: Atividade física

Nessa fase da vida, o organismo está no auge. “Graças ao maior teor de testosterona, é mais fácil ganhar massa magra”, destaca Bianca Ramallo, professora de educação física da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Capriche, portanto, nos exercícios de força e resistência: músculos fortes criam uma boa proteção para as articulações e os ossos. Treinos musculares e de impacto, como a corrida, aliás, fortalecem o esqueleto. As atividades aeróbicas (nadar, pedalar) também melhoram a circulação e levam mais nutrientes até os ossos — uma boa aposta contra a osteoporose, doença caracterizada pela redução progressiva da densidade óssea e pelo aumento do risco de fraturas. Não se esqueça da trabalhar a flexibilidade, para garantir a amplitude de movimentos dos músculos, ligamentos e tendões. Com isso, sua independência motora será sempre preservada. Musculação, futebol, surfe, natação: teste várias modalidades e escolha a que mais tem a ver com você. “É o melhor jeito de descobrir do que gosta e a qual modalidade seu corpo reage com mais eficácia”, diz Paulo Corrêa, fisiologista em São Paulo.

Passo 2: Coração
Na máquina perfeita que é o corpo humano, esse órgão desempenha o papel de motor, já que bombeia o combustível — o sangue e, com ele, o oxigênio — para todas as células e demais órgãos. “O perigo é que, no dia a dia, problemas como hipertensão, arritmias e cardiopatias congênitas podem ficar silenciosos, sem apresentar nenhum sintoma”, alerta o cardiologista Artur Zular. Daí a importância de realizar um check-up médico antes de se aventurar na atividade física — recomendação válida em qualquer idade. Não se engane com a ideia de que a juventude o libera de tal cuidado. Um infarto aos 20 e poucos anos costuma ser fulminante. Segundo Zular, quando uma pessoa mais velha sofre com a falta de sangue e oxigênio ao longo dos anos, por causa de artérias obstruídas, o corpo reage desenvolvendo novas artérias a fim de minimizar os prejuízos. É o que os médicos chamam de circulação colateral. “Mas quando esse tipo de problema ocorre com um jovem, o organismo não teve tempo suficiente para criar esse mecanismo de compensação”, ressalta Artur Zular.

Passo 3: Aparência

O uso do protetor solar deve ser um cuidado constante, e não ficar reservado às situações de grande exposição, como a praia ou a beira da piscina. “Assim, além de evitar os sinais de envelhecimento precoce, você se protege do câncer de pele”, aponta a dermatologista Marian Orlandi, em São Paulo. Antes de passar o produto, tome pelo menos dez minutinhos de sol, todos os dias. “Esse hábito é importante na síntese de vitamina D, que promove a melhor absorção do cálcio, nutriente fundamental para manter os ossos mais fortes”, diz o cardiologista Artur Zular. Já aos 20 e poucos anos, há quem também note o surgimento de entradas no couro cabeludo. “Metade dos homens entre 18 e 50 anos têm calvície. Sua causa é genética”, afirma Valcinir Bedin, dermatologista em São Paulo, presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC) e consultor da MH. Em outras palavras: uma vez que existe a predisposição, não dá para prevenir nem aniquilar de vez esse problema. No entanto, quanto mais rápido for iniciado o tratamento dermatológico para retardar a queda, melhor.

Passo 4: Alimentação

Lance mão dos carboidratos complexos de baixo índice glicêmico, como cereais, pães e massas (todos integrais), batata-doce e mandioca. Eles demoram mais para ser digeridos e, por isso, fornecem energia de maneira mais estável e contínua. Além disso, evitam os picos de açúcar no sangue, que é estocado no organismo em forma de gordura. “Aposte ainda no leite e no iogurte, que fornecem cálcio, essencial para a saúde óssea; e na carne vermelha magra (filé-mignon) fonte de ferro, que vai garantir vitalidade”, orienta a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria, em São Paulo.

Passo 5: Vida sexual

Que sexo faz bem, você já sabe. E isso não se deve apenas ao prazer que ele proporciona. A manutenção de uma rotina sexual saudável — e segura, com o uso obrigatório de preservativo — traz múltiplos benefícios: aumenta a frequência cardíaca, favorece a circulação sanguínea e a oxigenação de órgãos e tecidos, reforça o sistema imunológico e libera endorfinas que promovem o relaxamento e trazem a sensação de bem-estar. De quebra, fortalece a sua autoestima.

Passo 6: Saúde emocional

Num período como esse, de experimentação e descobertas, o homem tende a encarar tudo de modo superficial e a culpar fatores externos pelos revezes, como problemas no trabalho e brigas com a família. Daí a importância de trabalhar a autoconfiança. “Sai na frente quem rema contra essa maré, olha para si e entende suas responsabilidades”, diz o especialista em desenvolvimento humano Eduardo Shinyashiki, em São Paulo. Falar que as mulheres não querem nada sério é fácil. Mas e você? Que tal entregar-se pra valer a uma relação mais comprometida? Você só terá a ganhar e a aprender.

Passo 7: Vida intelectual

Uma vez que a capacidade cognitiva está a todo o vapor, utilize-a a seu favor, absorvendo todo o conhecimento e a experiência que estiverem ao seu alcance. Assistir a palestras, cursos, aprender um novo idioma: tudo é válido para exercitar o cérebro. Pelo fato de ser mais novo, você fixa novos conteúdos e regras gramaticais mais facilmente, por exemplo.

Passo 8: Finanças

Comece a poupar o mais cedo possível e você terá de dispor de menos dinheiro para isso mês a mês, ao longo da vida. Essa é a primeira de quatro premissas básicas para não se preocupar com grana lá na frente. O segundo ponto é a relação entre tempo e risco: “Quanto mais jovem, mais prazo o cara terá para recuperar o prejuízo de uma aplicação ruim”, diz Igor Graminhani, analista da WinTrade/Alpes Corretora, em São Paulo. O terceiro ponto é a diversificação. Não coloque todo o seu dinheiro em uma única aplicação. Assim, o eventual prejú com a Bolsa de Valores, por exemplo, pode ser compensado pelo rendimento de um fundo de renda fixa. “Por último, reavalie de tempos em tempos essa distribuição dos ovos na cesta”, diz Graminhani.

Aos 30 Anos

Passo 1: Atividade física
Nessa faixa etária, o organismo do homem já mudou um bocado e estão mais evidentes certos traços característicos da idade, como a desaceleração no metabolismo. “Ela é motivada por fatores como a queda no nível de testosterona e, principalmente, o aumento da concentração de gordura no corpo, fruto da rotina de exercícios reduzida”, diz Gabriel Vieira. Sem contar que dos 30 aos 35 anos, os homens tendem a perder de 1% a 2% de massa muscular a cada ano. A relação entre os músculos e a manutenção do peso é direta: mesmo em repouso, eles consomem mais energia do que gordura para se manterem vivos. Portanto, quanto mais massa magra você tiver, mais o metabolismo atua e mais calorias são detonadas. Além das atividades de força, como a musculação e os exercícios funcionais, boa tática para manter sua máquina a todo o vapor é apostar nos treinos aeróbicos intervalados, que combinam períodos de pausa com estímulos mais intensos. Isso coloca o corpo em alerta, já que ele precisa se readaptar às mudanças de intensidade. “O formato pode ser aplicado em corrida e natação, com os tiros, e em rotinas de bike, a exemplo das aulas de spinning”, destaca Vieira.

Passo 2: Coração
Atente-se ao nível de colesterol. A taxa ideal de LDL (o mau) deve estar abaixo de 100. Se passar de 130, a situação já é preocupante e requer uma visita ao médico e à nutricionista, para melhorar a sua dieta. O nível de colesterol total deve ser menor que 200 e o de colesterol HDL (o bom), acima de 40.

Passo 3: Alimentação
Fazer cinco refeições por dia — desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar — é um jeito simples de manter o metabolismo ativo, uma vez que força o organismo a trabalhar mais vezes para processar os alimentos. “Tome um café da manhã caprichado, pois o corpo passou horas em jejum e precisa de energia”, sugere a nutricionista Cynthia Antonaccio. Capriche no prato do almoço, momento em que o metabolismo tem um pico, e pegue leve no jantar, quando o corpo se prepara para o repouso e o gasto energético diminui. “Os lanches devem ser leves: frutas, iogurtes, castanhas e alimentos integrais, que garantem a saciedade”, acrescenta Cynthia. Vale a pena rechear o cardápio com nutrientes que preservam a saúde do cérebro e a memória, a exemplo da colina, presente no ovo (oito por semana, no máximo) e do ômega 3, de peixes como o salmão e a sardinha, que devem aparecer em duas refeições semanais ou mais.

Passo 4: Aparência
A produção de colágeno e elastina começa a cair. Por isso, o uso de cremes hidratantes e que têm efeito anti-idade devem ser incorporados para combater a flacidez e o surgimento das rugas. Se a calvície já deu sinais, o tratamento deve ser mantido, porque você terá que lutar contra esse mal até o fim da vida. Esqueça os fios que já caíram: eles não vão nascer novamente. O acompanhamento dermatológico, no entanto, vai ajudá-lo a prolongar a idade dos cabelos que ainda restam no seu cocuruto e a evitar que os fios enfraqueçam e voltem a cair.

Passo 5: Vida sexual
Na etapa em que boa parte
dos homens já engatou um relacionamento — e com o fato de ter uma companheira fixa —, pode ser que a quantidade de sexo diminua. “Mas você vai ganhar em qualidade. Quanto mais os parceiros se conhecem, maior a intimidade e a chance de se satisfazer”, pontua Artur Zular. O empenho para não deixar o sexo cair na mesmice deve ser constante. Novidade e excitação caminham juntas, portanto, nada de ficar sempre no papai e mamãe. Que tal uma transa na praia, para quebrar a rotina? Num ambiente diferente, a chance de reinventar a rotina sexual e agradar a si e à parceira aumenta bastante.

Passo 6: Finanças
“Separe um dinheiro para despesas urgentes (como uma viagem), para o médio prazo (a compra de um bem, por exemplo) e para o futuro (o seu ou a escola dos filhos)”, sugere Reinaldo Domingos, educador financeiro e autor do livro Terapia Financeira (Editora Dsop, 120 págs.). Não vacile: é necessário poupar para essas três metas todo santo mês.

Passo 7: Saúde Emocional
Em meio à rotina, preservar a pelada semanal ou o encontro com os amigos é uma atitude inteligente. “Além de movimentar o corpo, o lazer combate o estresse, um dos maiores vilões do envelhecimento”, pondera Paulo Zogaib, médico do esporte e fisiologista do exercício da Sociedade Esportiva Palmeiras, em São Paulo. É importante que você tire um tempo para fazer uma atividade prazerosa — vale montar uma confraria de vinhos e mesmo formar uma turma de pôquer. Do contrário, pode entrar num ciclo de negação das próprias necessidades, fato que aos poucos vai minando a energia, a disposição, o desempenho e até a saúde. Estar ao lado da mulher da sua vida é bom, claro, mas convém preservar a individualidade, nutrir os próprios interesses e dar espaço para que a companheira faça o mesmo.

Passo 8: Vida Intelectual
Com a expectativa de ter conquistado algumas metas na vida, chegou a hora de investir em uma pós-graduação. “Além de ajudar a solidificar sua carreira e expandir as possibilidades de crescimento profissional, dar sequência aos estudos é uma maneira de manter o cérebro ativo e os conhecimentos atualizados”, destaca a consultora de carreira  Roselake Leiros, diretora do CrerSerMais Consultoria em Desenvolvimento Humano, em São Paulo. Leia, se possível, ao menos dez páginas todos os dias, antes de dormir. Um estudo feito com idosos no centro médico da Universidade Rush (EUA) apontou que aqueles que se dedicaram a essa atividade ao longo da vida, e mantiveram o hábito na velhice, presentaram um declínio da função cognitiva e da memória 32% mais lento. Ler é um dos melhores exercícios mentais, pois a pessoa desempenha um trabalho ativo de compreensão e interpretação das palavras, do contexto. “Isso estimula a formação de novas sinapses, que são as conexões entre os neurônios”, observa o cardiologista Artur Zular.

Aos 40 Anos

Passo 1: Atividade Física
Estima-se que a partir dos 40 anos a capacidade aeróbica sofra um declínio de 10% a cada década. Esse valor sofre alterações de acordo com o estilo de vida que você estiver levando. “Homens que treinam com regularidade reduzem essa perda a 5,5% a cada década, enquanto nos sedentários ela pode chegar a 12%”, diz Bianca Ramallo. Com isso, os ativos têm uma vantagem de dez anos entre o envelhecimento cronológico e o fisiológico. Ou seja, eles chegam aos 50 com a capacidade física comum aos 40. Não deixe de se exercitar, sobretudo na parte aeróbica. Modalidades como corrida, natação e pedal são aliadas no combate à hipertensão pois ajudam a tornar eficientes o bombeamento e a distribuição de sangue. Um bônus: colocar o corpo em movimento preserva a saúde reprodutiva. Um estudo da Universidade Harvard (EUA) mostrou que homens que treinam ao ar livre ou fazem musculação têm maior concentração de esperma no sêmen, em comparação aos preguiçosos.

Passo 2: Coração
Aos 40, é comum que cristais de colesterol se depositem na parede das artérias elevando a pressão arterial e, portanto, aumentam o risco de infarto e AVC. O organismo reduz a produção de certas substâncias que promovem vasodilatação, como o óxido nítrico e as prostaglandinas, o que também contribui para aumentar a pressão arterial. O acompanhamento com o cardiologista torna-se inadiável. O ideal é que as consultas sejam feitas a cada seis meses; para pacientes sem ocorrências cardíacas adota-se a periodicidade de uma consulta por ano.

Passo 3: Alimentação
A diminuição do metabolismo fica ainda mais acentuada: atinge uma queda de 5% a 7% a cada dez anos. Por isso, comece a comer 10% a menos do que estava habituado, mesclando proteína, fibras e controlando carboidratos, gordura e sal, para preservar a saúde das artérias e manter a pressão sob controle. “Está comprovado que as proteínas [encontradas nos alimentos de origem animal, principalmente] aumentam a saciedade e têm papel importante no gerenciamento do peso”, diz Cynthia Antonaccio. Inclua em sua dieta opções de fontes magras do nutriente, como peixes e aves sem pele. As fibras, por sua vez, contribuem para a saciedade e preservam a saúde intestinal, barrando muitos agentes causadores de doenças.

Passo 4: Aparência
Com o passar dos anos, os cabelos tendem a cair mais. Se o organismo não consegue repor a perda, começam a surgir falhas. Portanto, fique atento para consultar um especialista e tomar as medidas cabíveis o quanto antes. Podem ser necessários ajustes na dieta, suplementação de vitaminas e minerais e o uso de xampus, loções e medicamentos para estimular a renovação capilar. “A queda normal é de cem fios ao longo do dia. Não fique contando, mas, pela manhã, repare se no travesseiro se existem mais de seis deles. Cabelos sobre a mesa de trabalho ou no teclado do computador também são maus indícios”, aponta o dermatologista Valcinir Bedin. Aproveite para reforçar a proteção contra as marcas do tempo, como rugas e pés de galinha, que já estão mais visíveis. “É possível incluir na rotina de cuidados a ingestão de cápsulas antioxidantes, que inibem o envelhecimento da pele”, diz a dermatologista Marian Orlandi. Vale consumir o colágeno hidrolisado, que garante elasticidade e firmeza à pele. Além das cápsulas, a proteína aparece em balas e pó, para ser diluído em água.

Passo 5: Vida sexual
É nessa fase da vida que a testosterona começa a cair uma taxa média de 1% ao ano, o que pode levar à perda de libido, diminuição da ereção, sonolência e irritabilidade. Tais sintomas podem ser revertidos com o auxílio da reposição hormonal, que só deve ser feita com orientação médica. Uma alimentação adequada pode dar alguma contribuição, ainda mais se for turbinada com itens como gengibre e pimenta (que estimulam o sistema circulatório), amendoim (na composição, possui aminoácidos como arginina e niacina, além de vitaminas B3 e E, que dilatam os vasos, melhoram a circulação nos órgãos sexuais e estimulam a produção de testosterona) e chocolate amargo (graças à arginina, aminoácido que incrementa a circulação sanguínea na região do pênis e propicia ereções mais rígidas e duradouras). E para esquentar o clima de vez, vale preparar receitas com ingredientes ditos afrodisíacos. Embora não exista comprovação científica dos efeitos deles na libido, ao menos trazem um pretexto para um jantarzinho a dois.

Passo 6: Saúde Emocional
A sensação de que o tempo está correndo rápido demais passa a ser algo recorrente na sua cachola. Se décadas atrás isso era motivo de preocupação, o cenário atual permite uma visão positiva. Afinal, você terá muitos (e bons!) anos à frente. A maturidade e a consolidação de algumas etapas na vida profissional permitem dar uma desacelerada no ritmo frenético dos 30 anos. “Você terá aprendido a escolher suas batalhas. Assim, sobra mais tempo para dar atenção às questões que trazem prazer”, observa Eduardo Shinyashiki. Nessa altura é comum também que o indivíduo se volte para a espiritualidade e às questões voltadas à existência, o que propicia o autoconhecimento. Dedicar parte do tempo livre a um trabalho voluntário pode ser boa ideia. Estudo coordenado pela Escola de Medicina da Universidade de Exeter (Reino Unido) viu que voluntários têm menos incidência de depressão e estão mais satisfeitos com a vida. Mais: a atividade pode valorizar o currículo — ela é bem vista por muitas empresas — e amplia o círculo social.

Passo 7: Vida Intelectual
Você ainda tem muito a conquistar em sua vida profissional, é um cara produtivo e, por isso, não deve deixar de se aperfeiçoar. Pode dedicar-se a uma segunda faculdade ou outra pós-graduação. “O grande barato é que você já está mais relaxado e pode optar também por desenvolver potencialidades que não têm, necessariamente, ligação com sua área profissional”, diz a consultora Liamar Fernandes, da Sociedade Brasileira
de Coaching . Que tal descobrir assuntos de seu interesse e com os quais tem afinidade? As possibilidades são muitas: aulas de fotografia, gastronomia, produção de cervejas artesanais… Fazer uma grande viagem também deve entrar no seu planejamento anual para adquirir cultura e conquistar muito prazer, é claro.

Passo 8: Finanças
Com ao menos um pé-de-meia mais cheinho, você já terá descoberto que tipo de investidor é: conservador, moderado ou agressivo. “Quanto mais velho você for, mais deve alocar seus recursos em investimentos conservadores”, diz o analista financeiro Igor Graminhani. Ele ensina a regra 100, fundamental para saber qual percentual de seu dinheiro deve ser colocado em renda variável (mais sujeita a riscos). Diminua sua idade de cem. Exemplo: aos 40, destine 60% para esse tipo de aplicação e distribua os outros 40% entre aplicações conservadoras, como previdência privada e fundos de renda fixa (que provêm ganhos menores, mas seguros).

Aos 50 Anos 

Passo 1: Atividade física
De acordo com o professor de educação física Gabriel Vieira, estatísticas mostram que um a cada oito homens com 50 anos ou mais sofre fraturas relacionadas à osteoporose. Mas a presença dessa doença ou do estágio anterior a ela, a osteopenia, não significam que a pessoa deve deixar de lado a prática física. Ao contrário! “Indivíduos ativos preservam maiores valores de densidade óssea”, garante Gabriel. Para garantir a segurança na hora de exercitar, eleja atividades aeróbicas de baixo impacto, como a caminhada, além de musculação bem orientada e modalidades que estimulam o conhecimento do corpo e minimizam a incidência de quedas, a exemplo de ioga, dança e tai chi chuan. Nessa faixa etária, sente-se ainda a diminuição da flexibilidade, o que pode gerar complicações para realizar tarefas simples, como agachar-se para amarrar os sapatos e se vestir. Portanto, alongue-se todos os dias, mesmo naqueles em que não estiver treinando.

Passo 2: Coração
Por mais que você tome os devidos cuidados, é comum que os exames apontem algumas alterações cardíacas, devido a mudanças fisiológicas impostas pela idade, como o já citado endurecimento das artérias. “Tratar essas queixas logo que aparecem nos exames evita que os efeitos nocivos sejam cumulativos”, diz o cardiologista Artur Zular. Manter uma alimentação saudável torna-se uma medida ainda mais importante. “A capacidade regenerativa do corpo diminui e ele fica mais intolerante ao abuso de frituras, açúcares e álcool”, completa o médico. Então, maneire nas noitadas pé na jaca.

Passo 3: Alimentação
A antiga recomendação de montar pratos cheios de cores continua firme e forte, já que garante variedade de nutrientes e um bom aporte de antioxidantes para combater os radicais livres que aceleram o envelhecimento das células. Dessa forma, você terá a proteína da carne, as fibras das folhas verdes, o ferro do feijão-preto e o carboidrato do arroz branco. Duas porções de alimentos com fitoesterol reduzem em até 15% o colesterol e ajudam a manter a saúde cardiovascular. “Você consegue isso facilmente acrescentando todos os dias na dieta duas colheres de creme vegetal enriquecido com a substância, uma no pão e outra nos legumes, por exemplo, e também tomando iogurtes com o componente. Há várias opções no merca

Passo 4: Vida sexual
Problemas como hipertensão e estresse podem afetar a qualidade da ereção e pedem atenção para que a vida sexual não sofra déficits. “Sentir-se bem é um fator importante para manter a qualidade da vida sexual. Por isso, os cuidados com o corpo nunca devem ser menosprezados”, diz Artur Zular. E você deve se esforçar para não perder a erotização nem deixar morrer o desejo pelo sexo feminino: experimente coisas novas nas preliminares e valorize outros prazeres, como o beijo, o toque, o sexo oral. Sexo, afinal, não é só penetração, certo? E desencane da expectativa de ter vários orgasmos numa mesma noite. Permita-se ter uma única transa, e mais intensa. “A masturbação também é uma prática saudável. Existem trabalhos que a relacionam com a prevenção do câncer de próstata”, indica Artur Zular. Quanto mais o sêmen circular, por meio de ejaculações, menor é o acúmulo de substâncias prejudiciais e com potencial cancerígeno na glândula, que começa a ter seu volume aumentado, o que pode fazê-lo passar a ter dificuldades para controlar a urina. Não há escapatória: a avaliação de toque retal em conjunto com o exame de sangue PSA é indispensável para a detecção precoce do câncer de próstata. O procedimento deve ser repetido a cada dois anos, a partir dos 50 anos — para quem tem histórico da doença na família, a recomendação do Ministério da Saúde é antecipar o cuidado para os 45 anos.

Passo 5: Aparência
Além da queda, é comum que os cabelos se tornem mais finos e fracos. “Lave-os diariamente ou em dias alternados, e evite o uso de água muito quente”, diz Marian Orlandi. Se você não tem problema em adotar um visual moderninho, prefira cortes mais assimétricos: isso ajuda a disfarçar a escassez de fios em algumas áreas, já que dão a impressão de volume. Na pele, as manchas, fruto da prolongada exposição ao sol, começam a pipocar pelo corpo. Técnicas cosméticas como a microabrasão combatem as brancas, enquanto as mais escuras podem ser enfrentadas com o auxílio de peeling químico ou a laser. Para apontar o melhor caminho, o acompanhamento de um dermatologista é fundamental. Mas fique de olho: se notar a presença de qualquer pinta saliente ou com formato assimétrico, procure o médico para descartar a possibilidade de câncer de pele, cuja incidência aumenta com o passar dos anos. Os homens são as maiores vítimas desse mal.

Passo 6: Vida Intelectual
Estima-se que dos 45 aos 85 anos o peso do cérebro sofra uma redução de 20%, por causa da perda de 30 mil a 50 mil neurônios por dia. Com isso, a velocidade do processamento de informações diminui. Portanto, siga firme com as atividades que promovem ginástica mental. Aprenda outra língua, escute músicas, comece a tocar um instrumento musical. “Mudar os trajetos habituais também vale como tática para desafiar o cérebro”, diz Artur Zular. Pesquisa realizada pela Universidade de Nottingham (Reino Unido) atesta que a prática de atividade física combate a perda de memória causada pela doença de Alzheimer, um dos inimigos mais temidos no envelhecimento. Mesmo inconscientemente, ativamos o cérebro enquanto exercitamos nosso corpo.

Passo 7: Finanças pessoais
A aposentadoria está mais perto. Para evitar que esse tempo precioso seja turbulento e consumido por doenças (toc! toc! toc!), vale a pena aumentar a parcela dos investimentos mais conservadores, a fim de ter tranquilidade para o resto da vida. “Deve-se reforçar os aportes em um plano de previdência privada”, sugere o educador financeiro Reinaldo Domingos. É a hora de dividir bem o dinheiro para curtir o presente, sem deixar de garantir o sossego para o futuro.

Passo 8: Saúde Emocional
A maturidade já deve ter proporcionado a você uma rede de amigos fiéis e uma família cada vez maior. É hora de desacelerar e curtir mais essas pessoas próximas — o que significa dar e receber carinho. De quebra, vai espantar a melancolia e a solidão. Encare a chegada dos 50 como o início de uma fase em que poderá desfrutar de mais tempo para curtir a vida. “Como há muitos anos pela frente, não tema a morte: assuma de verdade esse compromisso com a vida, siga fazendo planos e busque realizá-los”, diz Eduardo Shinyashiki. É a chance de projetar o desejo de saber onde vai estar daqui a dez, 20 anos. Que tal encarnar o papel do velhinho hiperativo que, cheio de netos, decidiu pegar a mulher e dar a volta ao mundo de veleiro? Pense nisso

domingo, 29 de maio de 2011

Nutrição para alunos em geral

Saúde Nutricional

O corpo humano requer energia (calorias) para funcionar de maneira apropriada. Esta necessidade é atendida pela combinação de diferentes alimentos e deve levar em consideração a taxa de metabolismo basal (TMB), a atividade física do indivíduo, a ação dinâmico-específica dos alimentos e as necessidades adicionais em condições especiais como lesões ou doenças.

O ser humano requer mais de 40 nutrientes, numa base regular, para manter a sua saúde. Tais nutrientes incluem: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais, fibras e água.

Através de uma alimentação saudável, bem balanceada e dos processos de digestão, absorção e metabolismo dos alimentos, a energia e os vários nutrientes necessários são obtidos adequadamente.

O bom estado nutricional é um importante parâmetro da adequação nutricional e, sem dúvida, causa impacto na qualidade de vida do indivíduo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a maioria dos governos tem publicado recomendações de ingestão diária de nutrientes para indivíduos saudáveis, que, por sua vez, sofrem adaptações, para mais ou para menos, em situações de doença.

Em situações normais, uma pessoa que mantém uma alimentação balanceada, intercalando e integrando os elementos da pirâmide alimentar, consegue suprir adequadamente suas necessidades nutricionais requeridas para o pleno funcionamento do organismo.

Pirâmide Alimentar Adaptada

Nota-se, a cada dia, crescente conscientização do papel da alimentação saudável na prevenção de problemas de saúde e sustentação do bem-estar diário.

Algumas pessoas apresentam necessidades nutricionais especiais e requerem cuidados com a alimentação sendo necessário, muitas vezes, a restrição de determinados nutrientes ou ingredientes, como por exemplo, a restrição de glúten e lactose para os diversos casos de alergias e/ou intolerância alimentares.

As necessidades de nutrientes podem ser aumentadas em situações adversas ao estado normal de saúde. Por exemplo, após um trauma, cirurgia ou em uma doença o organismo pode necessitar de nutrientes especiais em função desta condição adversa.

É de importância fundamental dar um suporte nutricional adequado durante condições especiais de saúde. Os dois extremos - alimentar excessivamente ou precariamente - podem ser prejudiciais à saúde e devem ser evitados para que o indivíduo tenha uma boa recuperação.

Podemos resumir em três momentos as diferentes situações em que o aporte nutricional desempenha papéis distintos, a saber:
  • - Alimentação Balanceada e hábitos de vida saudáveis a fim de evitar carências nutricionais, riscos para desnutrição ou obesidade e doenças associadas, como no caso das enfermidades cardiovasculares;
  • - Recuperação do estado nutricional e necessidades nutricionais agudas;
  • - Necessidades especiais crônicas.

Recuperação do estado nutricional e necessidades nutricionais agudas

Nas duas últimas décadas, a terapia nutricional em pacientes hospitalizados passou a ser, juntamente com os avanços dos conhecimentos fisiopatológicos, importante fator coadjuvante no tratamento, com conseqüente redução das complicações, do período de internação hospitalar e do índice de mortalidade e, paralelamente, redução dos custos.

A desnutrição é uma complicação constatada entre os pacientes hospitalizados e em Unidades de Terapia Intensiva, ocorrendo numa freqüência de 30 a 50%.

Em situações de agravo físico ou instauração de doenças, a manutenção de um estado nutricional ideal é necessária e contribui muito para a recuperação do indivíduo.

O médico ou nutricionista deve, em primeiro lugar, identificar os grupos de pacientes que precisarão de terapia nutricional e, em seguida, definir a terapia nutricional, de acordo com o estado de cada paciente e adotar o método de alimentação mais apropriado.

Necessidades especiais crônicas

É muito difícil reverter a complexa reação metabólica que se estabelece nos casos de pacientes críticos e graves, nas quais o corpo supre e desvia energia e substratos específicos para cobrir as necessidades energéticas, assim como para as necessidades de defesa do organismo e o processo de cicatrização. Esta resposta é essencial para a manutenção da vida, mas ocorre à custa de perda de proteína muscular e também, possivelmente, de proteína cutânea. A resposta metabólica só se encerra quando o evento primário está controlado, incluindo a redução da infecção, inflamação, perda de calor, etc...

A terapia nutricional pode compensar o balanço calórico e protéico negativo, mas muitas vezes não consegue reverter completamente a perda protéica até que a convalescença se inicie. Sendo assim, o uso de suplementos e substâncias imunomoduladoras podem auxiliar na recuperação e atenuar algumas das alterações metabólicas.

Os objetivos da terapia nutricional nestes casos são:

- Minimizar o balanço negativo energético e nitrogenado, além da perda muscular, evitando a desnutrição protéico-calórica;

- Manter a funcionalidade dos tecidos, especialmente a hepática, imunológica e da musculatura respiratória e esquelética;

- Influenciar beneficamente o período subseqüente de recuperação pós-UTI;

- Modificar a resposta e a função metabólica utilizando substratos especiais.

      

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Estudo dos OSSOS. Para alunos em geral

O osso é um tecido corporal que muda constantemente e que desempenha várias funções. O esqueleto é o conjunto de todos os ossos. O sistema musculoesquelético é formado pelo esqueleto, músculos, tendões, ligamentos e outros componentes das articulações. O esqueleto dá resistência e estabilidade ao corpo e é uma estrutura de apoio para que os músculos trabalhem e criem o movimento. Os ossos também servem de escudo para proteger os órgãos internos.
Os ossos têm duas formas principais: plana (como os ossos chatos do crânio e das vértebras) e comprida (como o fémur e os ossos do braço). Contudo, a sua estrutura interna é essencialmente a mesma. A parte rígida externa é composta, na sua maioria, por proteínas como o colagénio e por uma substância denominada hidroxiapatite, constituída por cálcio e outros minerais. Esta substância armazena parte do cálcio do organismo e é, em grande medida, a responsável pela resistência dos ossos. A medula é uma substância mole e menos densa que o resto do osso. Está alojada no centro do osso e contém células especializadas na produção de células sanguíneas. Os vasos sanguíneos passam pelo interior dos ossos, enquanto os nervos os circundam.
As articulações são o ponto de união de um ou mais ossos e a sua configuração determina o grau e a direcção do possível movimento. Algumas articulações não têm movimento nos adultos, como as suturas que se encontram entre os ossos planos do crânio. Outras, contudo, permitem um certo grau de mobilidade. É o caso da articulação do ombro, uma junta articulada esférica que permite a rotação interna e externa do braço e os movimentos para a frente, para trás e para os lados. Em contrapartida, as articulações de tipo dobradiça dos cotovelos, dos dedos da mão e do pé permitem apenas dobrar (flexão) e estender (extensão).
Outros componentes das articulações servem de estabilizadores e diminuem o risco de lesões que possam resultar do uso constante. As extremidades ósseas da articulação estão cobertas por cartilagem, um tecido liso, resistente e protector que amortece e diminui a fricção. As articulações também estão providas de um revestimento (membrana sinovial) que, por sua vez, forma a cápsula articular. As células do tecido sinovial produzem um líquido lubrificante (líquido sinovial) que enche a cápsula, contribuindo para diminuir a fricção e facilitar o movimento
Funções dos ossos
  • Proteção: protege órgãos internos, tais como cérebro e órgãos torácicos;
  • Apoio para músculos, como se fosse uma moldura para manter a sustentação corpórea;
  • Produção sanguínea através da medula óssea que está na cavidade óssea, através do processo chamado hematopoiese:
  • Reserva de minerais, principalmente cálcio e fósforo;
  • Funcionamento, conjuntamente com articulações, dos músculos esqueléticos e tendões, para permitir o movimento do animal;
  • Mantém o equilíbrio ácido-base, funcionando como tampão, absorvendo sais alcalinos;

 Estrutura óssea

O osso é formado por matriz óssea e por células, sendo estas os osteócitos, que situam-se dentro da matriz óssea, os osteoblastos que produzem a parte orgânica da matriz, e os osteoclastos que participam da remodelação óssea.

 Osteócitos

Os osteócitos estão dentro da matriz óssea; há comunicação entre os osteócitos por onde passam pequenos íons, esta característica é essencial para a manutenção da matriz, quando esta célula morre há reabsorção pela matriz.

 Osteoblastos

Os osteoblastos são responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz, ou seja, colágeno tipo I. e glicoproteínas. Concentram fosfato de cálcio e participam da mineralização óssea. Quando forma a matriz, ao redor do osteoblasto e que não esta calcificada ainda, chama-se osteóide.
 Osteoclastos
São células gigantes, intensamente ramificadas. Elas secretam para dentro da matriz óssea íons de hidrogênio, colagenases e hidrolases, digerindo a matriz óssea e dissolvendo os cristais de sais de cálcio. A atividade desta célula é comandada pela calcitonina e paratormônio. Matriz Óssea
É uma substância do tecido ósseo onde encontramos lacunas onde situam-se os osteócitos, ela é constituída por uma parte inorgânica e outra parte orgânica. A parte inorgânica é principalmente constituída por íons de cálcio e fósfato, mas podemos também encontrar íons de potássio, magnésio, citrato, sódio e bicarbonato. O cálcio e o fósfato formam cristais que estudo de difracão de raios-x mostram ter uma estrutura de hidroxiapatita. A parte orgânica da matriz e constituída por grande quantidade de fibras colagenas de tipo I (95%) e uma pequena quantidade de glicoproteínas e proteoglicanas. A dureza e a resistência do osso deve-se a associação das fibras colagenas de tipo I com hidroxiapátita.

 Doenças dos ossos

Os ossos, ou o próprio esqueleto humano, podem apresentar diversas patologias e estão suscetíveis a lesões. As mais comuns são os traumas e as doenças degenerativas como escoliose, lordose, cifose, ou a perda de minerais conhecida como osteoporose.

 Tipos de ossos

Em relação à forma, existem três tipos principais de ossos:
  • Ossos longos, como as costelas, o fêmur, o úmero e outros ossos dos membros;
  • Ossos chatos, como os do crânio e a escápula;
  • Ossos curtos, de forma arredondada ( assemelhaça a um cubo) possuem as três dimensões mais ou menos iguais e só são encontrados no tornozelo(tarso) e punho (carpo).
Ossos sesamóides ou supranumerarios, temos com exemplo a patela.Presentes no interior de alguns tendões, que sofram um stresse físico e tensão, como palmas e plantas.
  • Ossos Irregulares, como as vértebras.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Músculos: conteúdo para alunos em geral

São responsáveis pelos movimentos do corpo. São constituídos por células alongadas (denominadas de fibras musculares) caracterizadas pela presença de grande quantidade de filamentos citoplasmáticos específicos. As células musculares apresentam grande desenvolvimento da função contratilidade e, em menor grau da condutibilidade. Esta especialização envolve alongamento das células, no sentido do eixo da contração, razão pela qual são comumente ditas fibras musculares.
Por serem altamente especializadas, seus componentes recebem denominações específicas:
Membrana citoplasmática = sarcolema
Citoplasma = sarcoplasma
Fibras contráteis citoplamáticas = miofibrilas
Retículo endoplasmático = retículo sarcoplasmático
Mitocôndrias = sarcossoma.
ORIGEM EMBRIOLÓGICA
As células musculares têm origem mesodérmica e sua diferenciação ocorre devido a um processo de alongamento gradativo com simultânea síntese de proteínas filamentosas.
CARACTERÍSTICAS AO ESTUDO HISTOLÓGICO
Em cortes histológicos, costumeiramente corados com Hematoxilina e Eosina (HE), os tecidos musculares destacam-se como campos eosinofílicos brilhantes de células intimamente aglomeradas.
Cortadas longitudinalmente a seus eixos maiores: são longos bastões ou fusos;
Cortadas transversalmente: apresentam-se circulares
O seccionamento ao acaso, mais comum, normalmente cortes oblíquos: produz diversos perfis de natureza elíptica.
IV. DIFERENÇAS ENTRE FIBRA MUSCULAR E FIBRA DO TECIDO CONJUNTIVO
A principal diferença é o fato da fibra muscular ser uma célula, enquanto a fibra do tecido conjuntivo ser uma estrutura protéica constituída, normalmente, por um tipo principal de proteína.
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com as características morfológicas e funcionais distinguimos nos mamíferos três tipos de tecido muscular: MUSCULAR ESTRIADO OU ESQUELÉTICO; MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO e MUSCULAR LISO.
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO OU ESQUELÉTICO
O tecido muscular esquelético é formado por células alongadas, de forma cilíndrica, multinucleadas (sincício – cada célula possui muitos núcleos, a maioria dos quais está localizado perifericamente dentro da célula), variam de 10 a 120 micrômetros (mm) de diâmetro, e muitas vezes estendem-se em todo o comprimento de um músculo (40 cm). O nome estriado deriva do aspecto de estriações transversais observadas ao microscópio óptico. Também recebe o nome de músculo esquelético porque está geralmente inserido em ossos e é responsável pelos movimentos articulares.
As células do tecido muscular recebem a denominação específica de fibra, apresentam vários núcleos periféricos e o seu citoplasma apresenta-se preenchido por fibrilas paralelas, são as miofibrilas.
As fibras musculares são envolvidas por uma membrana de tecido conjuntivo que é denominada de endomísio. As fibras se agrupam em feixes que são envolvidas pelo perimísio formando os fascículos, e estes agrupados formam o músculo, que também é envolvido por uma membrana de tecido conjuntivo denominada de epimísio. O tecido conjuntivo desempenha importantes papéis na estrutura do músculo estriado, primeiro por manter as fibras unidas, permitindo que a força de contração gerada por cada fibra atue sobre o músculo inteiro; segundo por permitir que a força de contração do músculo atue sobre outras estruturas como tendões, ligamentos, aponeuroses, periósteo, etc.
A contração das fibras musculares estriadas é voluntária e rápida.
Estrutura microscópica das células musculares Filamentos contráteis (miofibrilas)
Essas estruturas são cilíndricas, apresentam um diâmetro de 1 a 2 mm e correm longitudinalmente à fibra muscular, preenchendo quase completamente o seu interior. Ao microscópio óptico aparecem com estriações transversais pela alternância de faixas claras e escuras.
As miofibrilas são compostas por filamentos protéicos (miofilamentos). São nas miofibrilas que encontramos as unidades contráteis do músculo (os sarcômeros) que são estruturas localizadas entre duas linhas Z consecutivas.
Analisando a ultra-estrutura de um sarcômero veremos que este é formado basicamente por proteínas que se arranjam em filamentos de forma simétrica e paralela. Notam-se filamentos mais finos (formado por actina, tropomiosina e troponina) e filamentos mais grossos (formado por miosina).
Entre duas linhas Z consecutivas temos um sarcômero, este apresenta discos ou regiões ou faixas anisotrópicas (faixas A) e isotrópicas (faixas I). Em um sarcômero em repouso encontra-se miofilamentos de actina (os mais finos) com suas extremidades ligadas às linhas Z e as outra livres, enquanto que os miofilamentos de miosina se encontram “livres”. As faixas I são aquelas que só se encontram miofilamentos de actina e nas faixas A encontram-se tanto miofilamentos de miosina como de actina. No entanto, nessa faixa A há uma linha clara, é a linha H, que é justamente formada por miosina. Esta some no momento da contração da miofibrila, uma vez que haverá uma interdigitação dos miofilamentos de actina.
Retículo sarcoplasmático
O retículo sarcoplasmático regula especificamente o fluxo de íons de cálcio. O retículo sarcoplasmático consiste de uma rede de cisternas do retículo endoplasmático liso, que envolve grupos de miofilamenos separando-os em feixes cilíndricos. Quando a membrana do retículo sarcoplasmático é despolarizada pelo estímulo nervoso os íons de cálcio concentrados nas cisternas do retículo sarcoplasmático são liberados passivamente e atingem os filamentos finos e grossos da vizinhança, ligando-se à troponina e permitindo a formação de pontes entre a actina e a miosina. Quando cessa a despolarização, o retículo sarcoplasmático por processo ativo transporta novamente o cálcio para dentro das cisternas, o que interrompe a atividade contrátil.
Túbulos transversais (Sistema T)
O sistema T é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular esquelética. Ele é constituído por uma rede complexa de invaginações tubulares do sarcolema, cujos ramos vão envolver ambas as junções A-I de cada sarcômero.
Em cada lado de cada túbulo T existe uma expansão ou cisterna terminal do retículo sarcoplasmático (Túbulos L). Este complexo especializado formado de um túbulo T e duas expansões do retículo sarcoplasmático, é conhecido como tríade.
Inervação
A contração normal das fibras esqueléticas é comandada por nervos motores. Estes nervos ramificam-se dentro do tecido conjuntivo do perimísio, onde cada nervo origina numerosas terminações.
A placa motora ou junção mioneural é o local no qual o nervo se insere numa depressão da superfície da fibra muscular, aqui o nervo perde a bainha de mielina e o axônio é recoberto por uma delgada camada de citoplasma das células de Schwann. O terminal axônico apresenta numerosas mitocôndrias e vesículas sinápticas. Estas contêm o neurotransmissor acetilcolina.
Quando uma fibra do nervo motor dispara (impulso nervoso), o terminal axônico libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica e da placa motora e vai se prender a receptores específicos situados no sarcolema das dobras juncionais. A ligação com o neurotransmissor faz o sarcolema ficar mais permeável ao sódio, o que resulta numa desporalização da membrana.
A repolarização iniciada na placa motora propaga-se ao longo da membrana da fibra muscular e penetra na profundidade da fibra através do sistema de túbulos transversais (T). Em cada tríade o sinal despolarizador passa para o retículo sarcoplasmático e resulta na liberação de cálcio, que inicia o ciclo da contração. Quando a despolarização temina o cálcio é transportado ativamente de volta paras as cisternas do retículo sarcoplasmático e o músculo relaxa.
O excesso de acetilcolina é hidrolisado pela colinesterase presente no interior da fenda sináptica.
Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular ou então se ramificar e inervar 160 ou mais fibra musculares.
O número de unidades motoras acionadas e o tamanho de cada unidade controlam a intensidade da contração do músculo.
O tamanho das unidades motoras em determinado músculo tem relação com a delicadeza de movimentos requerida pelo músculo.
Outros componentes do sarcoplasma
No sarcoplasma encontramos glicogênio em abundância depositado sob a forma de granulação grossa. Funciona com depósito de energia, que é mobilizada durante a contração muscular.
Outro componente do sarcoplasma é a mioglobina, pigmento análogo à hemoglobina. Principal responsável pela cor vermelho-escuro que alguns músculos apresentam. A mioglobina serve de depósito de oxigênio e existe em grande quantidade em animais que normalmente mergulham, como focas e baleias.
Sistema de produção de energia
A célula muscular esquelética é altamente adaptada para a produção de trabalho mecânico descontínuo, usando energia química. Essa energia é acumulada principalmente no ATP e FOSFOCREATINA que são armazenados na célula. Entretanto o glicogênio também pode ser usado como fonte de energia química. Uma pequena parte da sua energia é liberada durante a glicólise, mas a maior parte da energia é produzida durante a oxidação fosforilativa, nas mitocôndrias. Esse processo utiliza o oxigênio do snague ou o oxigênio ligado à mioglobina.
Nos mamíferos, os músculos em repouso utilizam principalmente os ácidos graxos e acetoacetatos circulantes como fonte energética. Quando em grande atividade, metabolizam a glicose, que passa a ser principal fonte de energia.
Histiogênese
A histiogênese do músculo esquelético é diferente da dos outros tipos de músculo. Estudo dos embriões jovens indicam que os primeiros mioblastos do músculo esquelético surgem de uma região específica da cada somito mesodérmico, o miótomo. Daqui, as células destacam-se da massa epitelial e migram para o local futuro músculo. Como a cabeça não possui somitos, os músculos esquléticos dessa região parecem surgir diretamente do mesênquima que migra para o interior da área, ou o neuretoderma.
No início da vida pós-natal do mamífero, o número total eventual de fibras musculares em qualquer músculo bruto é estabelecido e permanece relativamente constante dali em diante.
As fibras dos músculos esqueléticos danificados podem regenerar-se em qualquer estágio da vida, mas, como os demais tecidos musculares, a maior parte do reparo é na forma de tecido conjuntivo.
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO
Esse músculo é constituído por células alongadas que se anastomosam irregularmente. Também apresentam estriações transversais, mas são facilmente diferenciadas das dos músculos esqueléticos por só apresentarem um ou dois núcleos centrais. Um aspecto importante dessa musculatura é o fato de entre as suas células existir linhas transversais fortemente coráveis que aparecem em intervalos irregulares, são os discos intercalares. São junções que aparecem como linhas retas ou exibem um aspecto em escada. Nesses discos encontram-se três especializações juncionais:
A zônula de adesão que serve para ancorar os filamentos de actina dos sarcômeros terminais; os desmossomas que unem as células musculares impedindo que elas se separem sob a atividade contrátil constante do coração e as junções do tipo GAP que se situam nas partes laterais dos discos e são responsáveis pela continuidade iônica entre as células musculares vizinhas.
Apesar de estriado a contração é involuntária e rápida.
Estrutura e função das proteínas contráteis da fibra muscular cardíaca
A estrutura e a função das proteínas contráteis das células musculares cardíacas são praticamente as mesmas do músculo esquelético. No entanto, o sistema T e o retículo sarcoplasmático não são tão bem organizados como no músculo esquelético. As tríades não são tão freqüentes, sendo característico a presença de díades, constituídas por um túbulo T e uma cisterna do retículo sarcoplasmático.
Além de grandes depósitos de glicogênio e de grânulos de lipofuscina, o sarcoplasma cardíaco contém muitas mitocôndrias localizadas próximo a cada pólo do núcleo e também intercaladas entre os miofilamentos.
Nervos e sistema gerador e condutor do impulso no coração
Logo abaixo da camada interna de tecido conjuntivo que reveste o coração, encontramos uma rede de células musculares cardíacas modificadas, acoladas à parede muscular do órgão: elas têm importante papel na geração e condução do estímulo cardíaco, de tal modo que as contrações dos átrios e ventrículos ocorrem em determinada seqüência. São as fibras de Purkinje.
Não existem no coração terminações nervosas comparáveis à placa motora do músculo esquelético, no entanto o coração recebe nervos tanto do sistema simpático como do parassimpático, que formam plexos na base do coração.
As células musculares cardíacas são capazes de autoestimulação, independentemente do impulso nervoso.
O sistema nervoso exerce no coração uma ação reguladora, adaptando o ritmo cardíaco às necessidades do organismo como um todo.
Histiogênese do músculo cardíaco
Todo o tecido muscular, exceto possivelmente o da cabeça, surge do mesoderma.
O músculo cardíaco, o primeiro a diferenciar-se, é uma modificação direta da camada mesodérmica epitelial da esplancnopleura.
Em sua maior parte, a capacidade do músculo cardíaco para se dividir é perdida em algum momento durante o período de crescimento inicial. O aumento da parede cardíaca durante as insuficiências cardíacas de qualquer causa é essencialmente um aumento das células do músculo cardíaco existente (hipertrofia), em vez do aumento do número de células (hiperplasia).
A reparação de cortes no tecido muscular cardíaco é feita pela proliferação de tecido conjuntivo.
C. TECIDO MUSCULAR LISO
O tecido muscular liso é formado por células longas fusiformes, que podem medir de 5 a 10 mm de diâmetro por 80 a 200 mm de comprimento. Estas células geralmente estão dispostas em camadas, sobretudo nas paredes de órgãos ocos, como tubo digestivo, vasos sanguíneos, etc. Também podem ser encontrados no tecido conjuntivo de certos órgãos como próstata e vesículas seminais e no tecido subcutâneo de certas regiões como o escroto e os mamilos. Podem agrupar-se formando pequenos músculos individualizados (é o caso do músculo eretor dos pêlos), ou então constituindo a maior parte de um órgão, como no útero.
Suas células apresentam apenas um núcleo central e são revestidas e mantidas juntas por uma rede muito delicada de fibras reticulares. Também encontramos no músculo liso vasos e nervos que penetram e se ramificam entre as células.
Em corte transversal o seu aspecto é de um aglomerado de estruturas circulares ou poligonais que podem ocasionalmente apresentar um núcleo central.
Em corte longitudinal percebe-se uma camada de células fusiformes paralelas.
A contração da célula muscular lisa é involuntária e normalmente é lenta.
Estrutura da célula muscular lisa
A célula muscular lisa também é revestida externamente por uma camada de glicoproteína amorfa (glicocálix). Seu plasmalema apresenta, como característica, uma grande quantidade de vesículas de pinocitose em diferentes estágios de formação. Freqüentemente os plasmalemas de duas células adjacentes se aproximam muito formando uniões estreitas, do tipo zônula de oclusão e GAP. Essas estruturas não só participam da transmissão do impulso nervoso de célula para célula, como também mantêm a união entre as células.
Existe um núcleo longo e central por célula. Podemos observar, numa zona justanuclear do sarcoplasma, algumas mitocôndrias, elementos do retículo sarcoplasmático granular e grânulos de glicogênio. Também se encontra presente o aparelho de Golgi, pouco desenvolvido.
A célula muscular lisa apresenta feixes de miofilamentos que se cruzam em todas as direções, formando uma trama tridimensional, não demonstrando, os miofilamentos de actina e miosina, a mesma organização paracristalina encontrada nas fibras estriadas.
No músculo liso é possível uma sobreposição dos filamentos grossos e finos por maior extensão, o que permite grau maior de contração.
Além dos filamentos de actina e de miosina, a célula muscular lisa exibe uma trama de filamentos intermediários que constituem uma espécie de matriz, participando do citoesqueleto.
As células musculares lisas não possuem sistema T e seu retículo sarcoplasmático (regulador do fluxo de cálcio) é extremamente reduzido. As vesículas de pinocitose são numerosas e desempenham um papel importante na entrada e saída do íon cálcio.
Demonstrou-se recentemente que a célula muscular lisa, além de sua capacidade contrátil, pode também sintetizar colágeno do tipo III, fibras elásticas e proteoglicanas.
Existem terminações nervosas no músculo liso, mas o grau de controle ca contração muscular pelo sistema nervoso varia.
O músculo liso recebe fibras do sistema nervoso simpático e do parassimpático e não exibe as junções neuromusculares elaboradas que ocorrem apenas no músculo esquelético.
Histiogênese
Formado a partir do mesoderma, o tecido muscular liso repara-se por si mesmo com formação de cicatrizes semelhantes ao do músculo cardíaco. Os animais adultos mantêm a capacidade de converterem capilares em artérias musculares quando os caminhos normais do fluxo sanguíneo distributivo são interrompidos, provavelmente por diferenciação das células perivasculares primitivas em células musculares lisas.

sábado, 12 de março de 2011

3 perguntas sobre musculação e treinamento.

O que impede um malhador de conseguir bom resultado no treino?
São 3 coisas: estímulo inadequado, descanso insuficiente e dieta pobre. Para ter uma supercompensação, vc precisa de força de vontade, tempo de recuperação para seus músculos e um cardápio balanceado.
Por que é importante entender os princípios dos exercícios que vc faz?
Quando vc conhece exatamente os mecanismos do treino ( entende de onde e por que os resultados virão) fica mais fácil executar os movimentos com perfeição. Aí vc ganha estímulos e benefícios.
Alguma outra dica para quem quer continuar firme malhando?
Sim, 2. Manter a regularidade nos treinamentos e malhar junto a alguém, de preferencia um instrutor. Ou criar um círculo de amizades. Isso motiva muito e treinar sozinho pode ser chato e desestimulante. Então vamos malhar porque SAÚDE É O QUE INTERESSA!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Avaliações para turmas de 3º ano Noturno

AVALIAÇÕES PARA ALUNOS DO 3º ANO NOTURNO
4 avaliações (provas)  por  semestre, sendo 1 por mês:
 MARÇO/AGOSTO     
ABRIL/SETEMBRO         
 MAIO /OUTUBRO        
 JUNHO/NOVEMBRO       

 CADA AVALIAÇÃO (PROVA ESCRITA COM 10 (DEZ) QUESTÕES)  VALE 2.50 (dois e meio) PONTOS, totalizando 10 (dez) pontos ao final do semestre. 
Os conteúdos  de   estudos para as avaliações e outras informações estão disponíveis na internet, neste site (sítio)!
Ao acessar o site (sítio), deixe suas impressões, sugestões, críticas (construtivas!) e comentários.

 Haverá, entre os dias 27/06 e 01/07, recuperação para aqueles alunos que não conseguirem o mínimo de 5 (cinco) pontos para para aprovação.

CONTEÚDOS A SEREM ESTUDADOS PARA AS AVALIAÇÕES. DISPONÍVEIS NO BLOG!
1° Mês: Março/agosto – Estudo do conteúdo sobre NUTRIÇÃO
2° Mês: Abril/setembro - Estudo do conteúdo sobre OSSOS
3º Mês: Maio/outubro- Estudo do conteúdo sobre MÚSCULOS
4° Mês: Junho/novembro - Estudo do conteúdo sobre GLANDULAS    

A nota (média) necessária para aprovação, conforme estabelecido no regimento escolar será de 5 (cinco) pontos, por semestre.
Os alunos que, por qualquer motivo, não tenham feito as avaliações nos dias marcados poderão, mediante comprovação legal, realizar trabalhos escolares. Os trabalhos serão sobre o conteúdo do blog para o mes, ou seja, o mesmo estudado para prova.

TRABALHO: valor – 2,5 pontos. Os conteúdos para elaboração dos trabalhos poderão ser obtido facilmente através de livros (biblioteca é uma opção), revistas, jornais, programas de TV e, principalmente, pela internet (use os sites (sítios) de busca). Os trabalhos serão realizados individualmente  A realização do trabalho deverá seguir o seguinte formato: capa, identificação, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia, tendo no mínimo 3 folhas de desenvolvimento, podendo ser manuscrito, datilografado, digitado, etc. Detalhe: evite cópias de conteúdos da internet. O bom trabalho será aquele que tenha sido estudado e resumido de acordo com a capacidade de cada um. A data de entrega será negociada com o professor.