domingo, 29 de maio de 2011

Nutrição para alunos em geral

Saúde Nutricional

O corpo humano requer energia (calorias) para funcionar de maneira apropriada. Esta necessidade é atendida pela combinação de diferentes alimentos e deve levar em consideração a taxa de metabolismo basal (TMB), a atividade física do indivíduo, a ação dinâmico-específica dos alimentos e as necessidades adicionais em condições especiais como lesões ou doenças.

O ser humano requer mais de 40 nutrientes, numa base regular, para manter a sua saúde. Tais nutrientes incluem: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais, fibras e água.

Através de uma alimentação saudável, bem balanceada e dos processos de digestão, absorção e metabolismo dos alimentos, a energia e os vários nutrientes necessários são obtidos adequadamente.

O bom estado nutricional é um importante parâmetro da adequação nutricional e, sem dúvida, causa impacto na qualidade de vida do indivíduo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a maioria dos governos tem publicado recomendações de ingestão diária de nutrientes para indivíduos saudáveis, que, por sua vez, sofrem adaptações, para mais ou para menos, em situações de doença.

Em situações normais, uma pessoa que mantém uma alimentação balanceada, intercalando e integrando os elementos da pirâmide alimentar, consegue suprir adequadamente suas necessidades nutricionais requeridas para o pleno funcionamento do organismo.

Pirâmide Alimentar Adaptada

Nota-se, a cada dia, crescente conscientização do papel da alimentação saudável na prevenção de problemas de saúde e sustentação do bem-estar diário.

Algumas pessoas apresentam necessidades nutricionais especiais e requerem cuidados com a alimentação sendo necessário, muitas vezes, a restrição de determinados nutrientes ou ingredientes, como por exemplo, a restrição de glúten e lactose para os diversos casos de alergias e/ou intolerância alimentares.

As necessidades de nutrientes podem ser aumentadas em situações adversas ao estado normal de saúde. Por exemplo, após um trauma, cirurgia ou em uma doença o organismo pode necessitar de nutrientes especiais em função desta condição adversa.

É de importância fundamental dar um suporte nutricional adequado durante condições especiais de saúde. Os dois extremos - alimentar excessivamente ou precariamente - podem ser prejudiciais à saúde e devem ser evitados para que o indivíduo tenha uma boa recuperação.

Podemos resumir em três momentos as diferentes situações em que o aporte nutricional desempenha papéis distintos, a saber:
  • - Alimentação Balanceada e hábitos de vida saudáveis a fim de evitar carências nutricionais, riscos para desnutrição ou obesidade e doenças associadas, como no caso das enfermidades cardiovasculares;
  • - Recuperação do estado nutricional e necessidades nutricionais agudas;
  • - Necessidades especiais crônicas.

Recuperação do estado nutricional e necessidades nutricionais agudas

Nas duas últimas décadas, a terapia nutricional em pacientes hospitalizados passou a ser, juntamente com os avanços dos conhecimentos fisiopatológicos, importante fator coadjuvante no tratamento, com conseqüente redução das complicações, do período de internação hospitalar e do índice de mortalidade e, paralelamente, redução dos custos.

A desnutrição é uma complicação constatada entre os pacientes hospitalizados e em Unidades de Terapia Intensiva, ocorrendo numa freqüência de 30 a 50%.

Em situações de agravo físico ou instauração de doenças, a manutenção de um estado nutricional ideal é necessária e contribui muito para a recuperação do indivíduo.

O médico ou nutricionista deve, em primeiro lugar, identificar os grupos de pacientes que precisarão de terapia nutricional e, em seguida, definir a terapia nutricional, de acordo com o estado de cada paciente e adotar o método de alimentação mais apropriado.

Necessidades especiais crônicas

É muito difícil reverter a complexa reação metabólica que se estabelece nos casos de pacientes críticos e graves, nas quais o corpo supre e desvia energia e substratos específicos para cobrir as necessidades energéticas, assim como para as necessidades de defesa do organismo e o processo de cicatrização. Esta resposta é essencial para a manutenção da vida, mas ocorre à custa de perda de proteína muscular e também, possivelmente, de proteína cutânea. A resposta metabólica só se encerra quando o evento primário está controlado, incluindo a redução da infecção, inflamação, perda de calor, etc...

A terapia nutricional pode compensar o balanço calórico e protéico negativo, mas muitas vezes não consegue reverter completamente a perda protéica até que a convalescença se inicie. Sendo assim, o uso de suplementos e substâncias imunomoduladoras podem auxiliar na recuperação e atenuar algumas das alterações metabólicas.

Os objetivos da terapia nutricional nestes casos são:

- Minimizar o balanço negativo energético e nitrogenado, além da perda muscular, evitando a desnutrição protéico-calórica;

- Manter a funcionalidade dos tecidos, especialmente a hepática, imunológica e da musculatura respiratória e esquelética;

- Influenciar beneficamente o período subseqüente de recuperação pós-UTI;

- Modificar a resposta e a função metabólica utilizando substratos especiais.

      

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Estudo dos OSSOS. Para alunos em geral

O osso é um tecido corporal que muda constantemente e que desempenha várias funções. O esqueleto é o conjunto de todos os ossos. O sistema musculoesquelético é formado pelo esqueleto, músculos, tendões, ligamentos e outros componentes das articulações. O esqueleto dá resistência e estabilidade ao corpo e é uma estrutura de apoio para que os músculos trabalhem e criem o movimento. Os ossos também servem de escudo para proteger os órgãos internos.
Os ossos têm duas formas principais: plana (como os ossos chatos do crânio e das vértebras) e comprida (como o fémur e os ossos do braço). Contudo, a sua estrutura interna é essencialmente a mesma. A parte rígida externa é composta, na sua maioria, por proteínas como o colagénio e por uma substância denominada hidroxiapatite, constituída por cálcio e outros minerais. Esta substância armazena parte do cálcio do organismo e é, em grande medida, a responsável pela resistência dos ossos. A medula é uma substância mole e menos densa que o resto do osso. Está alojada no centro do osso e contém células especializadas na produção de células sanguíneas. Os vasos sanguíneos passam pelo interior dos ossos, enquanto os nervos os circundam.
As articulações são o ponto de união de um ou mais ossos e a sua configuração determina o grau e a direcção do possível movimento. Algumas articulações não têm movimento nos adultos, como as suturas que se encontram entre os ossos planos do crânio. Outras, contudo, permitem um certo grau de mobilidade. É o caso da articulação do ombro, uma junta articulada esférica que permite a rotação interna e externa do braço e os movimentos para a frente, para trás e para os lados. Em contrapartida, as articulações de tipo dobradiça dos cotovelos, dos dedos da mão e do pé permitem apenas dobrar (flexão) e estender (extensão).
Outros componentes das articulações servem de estabilizadores e diminuem o risco de lesões que possam resultar do uso constante. As extremidades ósseas da articulação estão cobertas por cartilagem, um tecido liso, resistente e protector que amortece e diminui a fricção. As articulações também estão providas de um revestimento (membrana sinovial) que, por sua vez, forma a cápsula articular. As células do tecido sinovial produzem um líquido lubrificante (líquido sinovial) que enche a cápsula, contribuindo para diminuir a fricção e facilitar o movimento
Funções dos ossos
  • Proteção: protege órgãos internos, tais como cérebro e órgãos torácicos;
  • Apoio para músculos, como se fosse uma moldura para manter a sustentação corpórea;
  • Produção sanguínea através da medula óssea que está na cavidade óssea, através do processo chamado hematopoiese:
  • Reserva de minerais, principalmente cálcio e fósforo;
  • Funcionamento, conjuntamente com articulações, dos músculos esqueléticos e tendões, para permitir o movimento do animal;
  • Mantém o equilíbrio ácido-base, funcionando como tampão, absorvendo sais alcalinos;

 Estrutura óssea

O osso é formado por matriz óssea e por células, sendo estas os osteócitos, que situam-se dentro da matriz óssea, os osteoblastos que produzem a parte orgânica da matriz, e os osteoclastos que participam da remodelação óssea.

 Osteócitos

Os osteócitos estão dentro da matriz óssea; há comunicação entre os osteócitos por onde passam pequenos íons, esta característica é essencial para a manutenção da matriz, quando esta célula morre há reabsorção pela matriz.

 Osteoblastos

Os osteoblastos são responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz, ou seja, colágeno tipo I. e glicoproteínas. Concentram fosfato de cálcio e participam da mineralização óssea. Quando forma a matriz, ao redor do osteoblasto e que não esta calcificada ainda, chama-se osteóide.
 Osteoclastos
São células gigantes, intensamente ramificadas. Elas secretam para dentro da matriz óssea íons de hidrogênio, colagenases e hidrolases, digerindo a matriz óssea e dissolvendo os cristais de sais de cálcio. A atividade desta célula é comandada pela calcitonina e paratormônio. Matriz Óssea
É uma substância do tecido ósseo onde encontramos lacunas onde situam-se os osteócitos, ela é constituída por uma parte inorgânica e outra parte orgânica. A parte inorgânica é principalmente constituída por íons de cálcio e fósfato, mas podemos também encontrar íons de potássio, magnésio, citrato, sódio e bicarbonato. O cálcio e o fósfato formam cristais que estudo de difracão de raios-x mostram ter uma estrutura de hidroxiapatita. A parte orgânica da matriz e constituída por grande quantidade de fibras colagenas de tipo I (95%) e uma pequena quantidade de glicoproteínas e proteoglicanas. A dureza e a resistência do osso deve-se a associação das fibras colagenas de tipo I com hidroxiapátita.

 Doenças dos ossos

Os ossos, ou o próprio esqueleto humano, podem apresentar diversas patologias e estão suscetíveis a lesões. As mais comuns são os traumas e as doenças degenerativas como escoliose, lordose, cifose, ou a perda de minerais conhecida como osteoporose.

 Tipos de ossos

Em relação à forma, existem três tipos principais de ossos:
  • Ossos longos, como as costelas, o fêmur, o úmero e outros ossos dos membros;
  • Ossos chatos, como os do crânio e a escápula;
  • Ossos curtos, de forma arredondada ( assemelhaça a um cubo) possuem as três dimensões mais ou menos iguais e só são encontrados no tornozelo(tarso) e punho (carpo).
Ossos sesamóides ou supranumerarios, temos com exemplo a patela.Presentes no interior de alguns tendões, que sofram um stresse físico e tensão, como palmas e plantas.
  • Ossos Irregulares, como as vértebras.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Músculos: conteúdo para alunos em geral

São responsáveis pelos movimentos do corpo. São constituídos por células alongadas (denominadas de fibras musculares) caracterizadas pela presença de grande quantidade de filamentos citoplasmáticos específicos. As células musculares apresentam grande desenvolvimento da função contratilidade e, em menor grau da condutibilidade. Esta especialização envolve alongamento das células, no sentido do eixo da contração, razão pela qual são comumente ditas fibras musculares.
Por serem altamente especializadas, seus componentes recebem denominações específicas:
Membrana citoplasmática = sarcolema
Citoplasma = sarcoplasma
Fibras contráteis citoplamáticas = miofibrilas
Retículo endoplasmático = retículo sarcoplasmático
Mitocôndrias = sarcossoma.
ORIGEM EMBRIOLÓGICA
As células musculares têm origem mesodérmica e sua diferenciação ocorre devido a um processo de alongamento gradativo com simultânea síntese de proteínas filamentosas.
CARACTERÍSTICAS AO ESTUDO HISTOLÓGICO
Em cortes histológicos, costumeiramente corados com Hematoxilina e Eosina (HE), os tecidos musculares destacam-se como campos eosinofílicos brilhantes de células intimamente aglomeradas.
Cortadas longitudinalmente a seus eixos maiores: são longos bastões ou fusos;
Cortadas transversalmente: apresentam-se circulares
O seccionamento ao acaso, mais comum, normalmente cortes oblíquos: produz diversos perfis de natureza elíptica.
IV. DIFERENÇAS ENTRE FIBRA MUSCULAR E FIBRA DO TECIDO CONJUNTIVO
A principal diferença é o fato da fibra muscular ser uma célula, enquanto a fibra do tecido conjuntivo ser uma estrutura protéica constituída, normalmente, por um tipo principal de proteína.
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com as características morfológicas e funcionais distinguimos nos mamíferos três tipos de tecido muscular: MUSCULAR ESTRIADO OU ESQUELÉTICO; MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO e MUSCULAR LISO.
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO OU ESQUELÉTICO
O tecido muscular esquelético é formado por células alongadas, de forma cilíndrica, multinucleadas (sincício – cada célula possui muitos núcleos, a maioria dos quais está localizado perifericamente dentro da célula), variam de 10 a 120 micrômetros (mm) de diâmetro, e muitas vezes estendem-se em todo o comprimento de um músculo (40 cm). O nome estriado deriva do aspecto de estriações transversais observadas ao microscópio óptico. Também recebe o nome de músculo esquelético porque está geralmente inserido em ossos e é responsável pelos movimentos articulares.
As células do tecido muscular recebem a denominação específica de fibra, apresentam vários núcleos periféricos e o seu citoplasma apresenta-se preenchido por fibrilas paralelas, são as miofibrilas.
As fibras musculares são envolvidas por uma membrana de tecido conjuntivo que é denominada de endomísio. As fibras se agrupam em feixes que são envolvidas pelo perimísio formando os fascículos, e estes agrupados formam o músculo, que também é envolvido por uma membrana de tecido conjuntivo denominada de epimísio. O tecido conjuntivo desempenha importantes papéis na estrutura do músculo estriado, primeiro por manter as fibras unidas, permitindo que a força de contração gerada por cada fibra atue sobre o músculo inteiro; segundo por permitir que a força de contração do músculo atue sobre outras estruturas como tendões, ligamentos, aponeuroses, periósteo, etc.
A contração das fibras musculares estriadas é voluntária e rápida.
Estrutura microscópica das células musculares Filamentos contráteis (miofibrilas)
Essas estruturas são cilíndricas, apresentam um diâmetro de 1 a 2 mm e correm longitudinalmente à fibra muscular, preenchendo quase completamente o seu interior. Ao microscópio óptico aparecem com estriações transversais pela alternância de faixas claras e escuras.
As miofibrilas são compostas por filamentos protéicos (miofilamentos). São nas miofibrilas que encontramos as unidades contráteis do músculo (os sarcômeros) que são estruturas localizadas entre duas linhas Z consecutivas.
Analisando a ultra-estrutura de um sarcômero veremos que este é formado basicamente por proteínas que se arranjam em filamentos de forma simétrica e paralela. Notam-se filamentos mais finos (formado por actina, tropomiosina e troponina) e filamentos mais grossos (formado por miosina).
Entre duas linhas Z consecutivas temos um sarcômero, este apresenta discos ou regiões ou faixas anisotrópicas (faixas A) e isotrópicas (faixas I). Em um sarcômero em repouso encontra-se miofilamentos de actina (os mais finos) com suas extremidades ligadas às linhas Z e as outra livres, enquanto que os miofilamentos de miosina se encontram “livres”. As faixas I são aquelas que só se encontram miofilamentos de actina e nas faixas A encontram-se tanto miofilamentos de miosina como de actina. No entanto, nessa faixa A há uma linha clara, é a linha H, que é justamente formada por miosina. Esta some no momento da contração da miofibrila, uma vez que haverá uma interdigitação dos miofilamentos de actina.
Retículo sarcoplasmático
O retículo sarcoplasmático regula especificamente o fluxo de íons de cálcio. O retículo sarcoplasmático consiste de uma rede de cisternas do retículo endoplasmático liso, que envolve grupos de miofilamenos separando-os em feixes cilíndricos. Quando a membrana do retículo sarcoplasmático é despolarizada pelo estímulo nervoso os íons de cálcio concentrados nas cisternas do retículo sarcoplasmático são liberados passivamente e atingem os filamentos finos e grossos da vizinhança, ligando-se à troponina e permitindo a formação de pontes entre a actina e a miosina. Quando cessa a despolarização, o retículo sarcoplasmático por processo ativo transporta novamente o cálcio para dentro das cisternas, o que interrompe a atividade contrátil.
Túbulos transversais (Sistema T)
O sistema T é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular esquelética. Ele é constituído por uma rede complexa de invaginações tubulares do sarcolema, cujos ramos vão envolver ambas as junções A-I de cada sarcômero.
Em cada lado de cada túbulo T existe uma expansão ou cisterna terminal do retículo sarcoplasmático (Túbulos L). Este complexo especializado formado de um túbulo T e duas expansões do retículo sarcoplasmático, é conhecido como tríade.
Inervação
A contração normal das fibras esqueléticas é comandada por nervos motores. Estes nervos ramificam-se dentro do tecido conjuntivo do perimísio, onde cada nervo origina numerosas terminações.
A placa motora ou junção mioneural é o local no qual o nervo se insere numa depressão da superfície da fibra muscular, aqui o nervo perde a bainha de mielina e o axônio é recoberto por uma delgada camada de citoplasma das células de Schwann. O terminal axônico apresenta numerosas mitocôndrias e vesículas sinápticas. Estas contêm o neurotransmissor acetilcolina.
Quando uma fibra do nervo motor dispara (impulso nervoso), o terminal axônico libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica e da placa motora e vai se prender a receptores específicos situados no sarcolema das dobras juncionais. A ligação com o neurotransmissor faz o sarcolema ficar mais permeável ao sódio, o que resulta numa desporalização da membrana.
A repolarização iniciada na placa motora propaga-se ao longo da membrana da fibra muscular e penetra na profundidade da fibra através do sistema de túbulos transversais (T). Em cada tríade o sinal despolarizador passa para o retículo sarcoplasmático e resulta na liberação de cálcio, que inicia o ciclo da contração. Quando a despolarização temina o cálcio é transportado ativamente de volta paras as cisternas do retículo sarcoplasmático e o músculo relaxa.
O excesso de acetilcolina é hidrolisado pela colinesterase presente no interior da fenda sináptica.
Uma fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular ou então se ramificar e inervar 160 ou mais fibra musculares.
O número de unidades motoras acionadas e o tamanho de cada unidade controlam a intensidade da contração do músculo.
O tamanho das unidades motoras em determinado músculo tem relação com a delicadeza de movimentos requerida pelo músculo.
Outros componentes do sarcoplasma
No sarcoplasma encontramos glicogênio em abundância depositado sob a forma de granulação grossa. Funciona com depósito de energia, que é mobilizada durante a contração muscular.
Outro componente do sarcoplasma é a mioglobina, pigmento análogo à hemoglobina. Principal responsável pela cor vermelho-escuro que alguns músculos apresentam. A mioglobina serve de depósito de oxigênio e existe em grande quantidade em animais que normalmente mergulham, como focas e baleias.
Sistema de produção de energia
A célula muscular esquelética é altamente adaptada para a produção de trabalho mecânico descontínuo, usando energia química. Essa energia é acumulada principalmente no ATP e FOSFOCREATINA que são armazenados na célula. Entretanto o glicogênio também pode ser usado como fonte de energia química. Uma pequena parte da sua energia é liberada durante a glicólise, mas a maior parte da energia é produzida durante a oxidação fosforilativa, nas mitocôndrias. Esse processo utiliza o oxigênio do snague ou o oxigênio ligado à mioglobina.
Nos mamíferos, os músculos em repouso utilizam principalmente os ácidos graxos e acetoacetatos circulantes como fonte energética. Quando em grande atividade, metabolizam a glicose, que passa a ser principal fonte de energia.
Histiogênese
A histiogênese do músculo esquelético é diferente da dos outros tipos de músculo. Estudo dos embriões jovens indicam que os primeiros mioblastos do músculo esquelético surgem de uma região específica da cada somito mesodérmico, o miótomo. Daqui, as células destacam-se da massa epitelial e migram para o local futuro músculo. Como a cabeça não possui somitos, os músculos esquléticos dessa região parecem surgir diretamente do mesênquima que migra para o interior da área, ou o neuretoderma.
No início da vida pós-natal do mamífero, o número total eventual de fibras musculares em qualquer músculo bruto é estabelecido e permanece relativamente constante dali em diante.
As fibras dos músculos esqueléticos danificados podem regenerar-se em qualquer estágio da vida, mas, como os demais tecidos musculares, a maior parte do reparo é na forma de tecido conjuntivo.
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO
Esse músculo é constituído por células alongadas que se anastomosam irregularmente. Também apresentam estriações transversais, mas são facilmente diferenciadas das dos músculos esqueléticos por só apresentarem um ou dois núcleos centrais. Um aspecto importante dessa musculatura é o fato de entre as suas células existir linhas transversais fortemente coráveis que aparecem em intervalos irregulares, são os discos intercalares. São junções que aparecem como linhas retas ou exibem um aspecto em escada. Nesses discos encontram-se três especializações juncionais:
A zônula de adesão que serve para ancorar os filamentos de actina dos sarcômeros terminais; os desmossomas que unem as células musculares impedindo que elas se separem sob a atividade contrátil constante do coração e as junções do tipo GAP que se situam nas partes laterais dos discos e são responsáveis pela continuidade iônica entre as células musculares vizinhas.
Apesar de estriado a contração é involuntária e rápida.
Estrutura e função das proteínas contráteis da fibra muscular cardíaca
A estrutura e a função das proteínas contráteis das células musculares cardíacas são praticamente as mesmas do músculo esquelético. No entanto, o sistema T e o retículo sarcoplasmático não são tão bem organizados como no músculo esquelético. As tríades não são tão freqüentes, sendo característico a presença de díades, constituídas por um túbulo T e uma cisterna do retículo sarcoplasmático.
Além de grandes depósitos de glicogênio e de grânulos de lipofuscina, o sarcoplasma cardíaco contém muitas mitocôndrias localizadas próximo a cada pólo do núcleo e também intercaladas entre os miofilamentos.
Nervos e sistema gerador e condutor do impulso no coração
Logo abaixo da camada interna de tecido conjuntivo que reveste o coração, encontramos uma rede de células musculares cardíacas modificadas, acoladas à parede muscular do órgão: elas têm importante papel na geração e condução do estímulo cardíaco, de tal modo que as contrações dos átrios e ventrículos ocorrem em determinada seqüência. São as fibras de Purkinje.
Não existem no coração terminações nervosas comparáveis à placa motora do músculo esquelético, no entanto o coração recebe nervos tanto do sistema simpático como do parassimpático, que formam plexos na base do coração.
As células musculares cardíacas são capazes de autoestimulação, independentemente do impulso nervoso.
O sistema nervoso exerce no coração uma ação reguladora, adaptando o ritmo cardíaco às necessidades do organismo como um todo.
Histiogênese do músculo cardíaco
Todo o tecido muscular, exceto possivelmente o da cabeça, surge do mesoderma.
O músculo cardíaco, o primeiro a diferenciar-se, é uma modificação direta da camada mesodérmica epitelial da esplancnopleura.
Em sua maior parte, a capacidade do músculo cardíaco para se dividir é perdida em algum momento durante o período de crescimento inicial. O aumento da parede cardíaca durante as insuficiências cardíacas de qualquer causa é essencialmente um aumento das células do músculo cardíaco existente (hipertrofia), em vez do aumento do número de células (hiperplasia).
A reparação de cortes no tecido muscular cardíaco é feita pela proliferação de tecido conjuntivo.
C. TECIDO MUSCULAR LISO
O tecido muscular liso é formado por células longas fusiformes, que podem medir de 5 a 10 mm de diâmetro por 80 a 200 mm de comprimento. Estas células geralmente estão dispostas em camadas, sobretudo nas paredes de órgãos ocos, como tubo digestivo, vasos sanguíneos, etc. Também podem ser encontrados no tecido conjuntivo de certos órgãos como próstata e vesículas seminais e no tecido subcutâneo de certas regiões como o escroto e os mamilos. Podem agrupar-se formando pequenos músculos individualizados (é o caso do músculo eretor dos pêlos), ou então constituindo a maior parte de um órgão, como no útero.
Suas células apresentam apenas um núcleo central e são revestidas e mantidas juntas por uma rede muito delicada de fibras reticulares. Também encontramos no músculo liso vasos e nervos que penetram e se ramificam entre as células.
Em corte transversal o seu aspecto é de um aglomerado de estruturas circulares ou poligonais que podem ocasionalmente apresentar um núcleo central.
Em corte longitudinal percebe-se uma camada de células fusiformes paralelas.
A contração da célula muscular lisa é involuntária e normalmente é lenta.
Estrutura da célula muscular lisa
A célula muscular lisa também é revestida externamente por uma camada de glicoproteína amorfa (glicocálix). Seu plasmalema apresenta, como característica, uma grande quantidade de vesículas de pinocitose em diferentes estágios de formação. Freqüentemente os plasmalemas de duas células adjacentes se aproximam muito formando uniões estreitas, do tipo zônula de oclusão e GAP. Essas estruturas não só participam da transmissão do impulso nervoso de célula para célula, como também mantêm a união entre as células.
Existe um núcleo longo e central por célula. Podemos observar, numa zona justanuclear do sarcoplasma, algumas mitocôndrias, elementos do retículo sarcoplasmático granular e grânulos de glicogênio. Também se encontra presente o aparelho de Golgi, pouco desenvolvido.
A célula muscular lisa apresenta feixes de miofilamentos que se cruzam em todas as direções, formando uma trama tridimensional, não demonstrando, os miofilamentos de actina e miosina, a mesma organização paracristalina encontrada nas fibras estriadas.
No músculo liso é possível uma sobreposição dos filamentos grossos e finos por maior extensão, o que permite grau maior de contração.
Além dos filamentos de actina e de miosina, a célula muscular lisa exibe uma trama de filamentos intermediários que constituem uma espécie de matriz, participando do citoesqueleto.
As células musculares lisas não possuem sistema T e seu retículo sarcoplasmático (regulador do fluxo de cálcio) é extremamente reduzido. As vesículas de pinocitose são numerosas e desempenham um papel importante na entrada e saída do íon cálcio.
Demonstrou-se recentemente que a célula muscular lisa, além de sua capacidade contrátil, pode também sintetizar colágeno do tipo III, fibras elásticas e proteoglicanas.
Existem terminações nervosas no músculo liso, mas o grau de controle ca contração muscular pelo sistema nervoso varia.
O músculo liso recebe fibras do sistema nervoso simpático e do parassimpático e não exibe as junções neuromusculares elaboradas que ocorrem apenas no músculo esquelético.
Histiogênese
Formado a partir do mesoderma, o tecido muscular liso repara-se por si mesmo com formação de cicatrizes semelhantes ao do músculo cardíaco. Os animais adultos mantêm a capacidade de converterem capilares em artérias musculares quando os caminhos normais do fluxo sanguíneo distributivo são interrompidos, provavelmente por diferenciação das células perivasculares primitivas em células musculares lisas.

sábado, 12 de março de 2011

3 perguntas sobre musculação e treinamento.

O que impede um malhador de conseguir bom resultado no treino?
São 3 coisas: estímulo inadequado, descanso insuficiente e dieta pobre. Para ter uma supercompensação, vc precisa de força de vontade, tempo de recuperação para seus músculos e um cardápio balanceado.
Por que é importante entender os princípios dos exercícios que vc faz?
Quando vc conhece exatamente os mecanismos do treino ( entende de onde e por que os resultados virão) fica mais fácil executar os movimentos com perfeição. Aí vc ganha estímulos e benefícios.
Alguma outra dica para quem quer continuar firme malhando?
Sim, 2. Manter a regularidade nos treinamentos e malhar junto a alguém, de preferencia um instrutor. Ou criar um círculo de amizades. Isso motiva muito e treinar sozinho pode ser chato e desestimulante. Então vamos malhar porque SAÚDE É O QUE INTERESSA!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Avaliações para turmas de 3º ano Noturno

AVALIAÇÕES PARA ALUNOS DO 3º ANO NOTURNO
4 avaliações (provas)  por  semestre, sendo 1 por mês:
 MARÇO/AGOSTO     
ABRIL/SETEMBRO         
 MAIO /OUTUBRO        
 JUNHO/NOVEMBRO       

 CADA AVALIAÇÃO (PROVA ESCRITA COM 10 (DEZ) QUESTÕES)  VALE 2.50 (dois e meio) PONTOS, totalizando 10 (dez) pontos ao final do semestre. 
Os conteúdos  de   estudos para as avaliações e outras informações estão disponíveis na internet, neste site (sítio)!
Ao acessar o site (sítio), deixe suas impressões, sugestões, críticas (construtivas!) e comentários.

 Haverá, entre os dias 27/06 e 01/07, recuperação para aqueles alunos que não conseguirem o mínimo de 5 (cinco) pontos para para aprovação.

CONTEÚDOS A SEREM ESTUDADOS PARA AS AVALIAÇÕES. DISPONÍVEIS NO BLOG!
1° Mês: Março/agosto – Estudo do conteúdo sobre NUTRIÇÃO
2° Mês: Abril/setembro - Estudo do conteúdo sobre OSSOS
3º Mês: Maio/outubro- Estudo do conteúdo sobre MÚSCULOS
4° Mês: Junho/novembro - Estudo do conteúdo sobre GLANDULAS    

A nota (média) necessária para aprovação, conforme estabelecido no regimento escolar será de 5 (cinco) pontos, por semestre.
Os alunos que, por qualquer motivo, não tenham feito as avaliações nos dias marcados poderão, mediante comprovação legal, realizar trabalhos escolares. Os trabalhos serão sobre o conteúdo do blog para o mes, ou seja, o mesmo estudado para prova.

TRABALHO: valor – 2,5 pontos. Os conteúdos para elaboração dos trabalhos poderão ser obtido facilmente através de livros (biblioteca é uma opção), revistas, jornais, programas de TV e, principalmente, pela internet (use os sites (sítios) de busca). Os trabalhos serão realizados individualmente  A realização do trabalho deverá seguir o seguinte formato: capa, identificação, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia, tendo no mínimo 3 folhas de desenvolvimento, podendo ser manuscrito, datilografado, digitado, etc. Detalhe: evite cópias de conteúdos da internet. O bom trabalho será aquele que tenha sido estudado e resumido de acordo com a capacidade de cada um. A data de entrega será negociada com o professor.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Avaliações para turmas de 2º ano Noturno

AVALIAÇÕES  PARA AS  TURMAS  DE    2ºs    ANOS  NOTURNO
4 avaliações (provas)  por  semestre, sendo 1 por mês:
 MARÇO/AGOSTO  
ABRIL/SETEMBRO        
 MAIO/OUTUBRO       
 JUNHO/NOVEMBRO      

 CADA AVALIAÇÃO (PROVA ESCRITA COM 10 (DEZ) QUESTÕES)  VALE 2.50 (dois e meio) PONTOS, totalizando 10 (dez) pontos ao final do semestre. 
Os conteúdos  de   estudos para as avaliações e outras informações estão disponíveis na internet, neste site (sítio)!
Ao acessar o site (sítio), deixe suas impressões, sugestões, críticas (construtivas!) e comentários.

 Haverá, recuperação para aqueles alunos que não conseguirem o mínimo de 5 (cinco) pontos para para aprovação.

CONTEÚDOS A SEREM ESTUDADOS PARA AS AVALIAÇÕES. DISPONÍVEIS NO BLOG!
1° Mês: MARÇO/AGOSTO – Estudos do conteúdo sobre NUTRIÇÃO, SAÚDE E BEM ESTAR
2° Mês: ABRIL/SETEMBRO -       "                    "                         "               
3° Mês: MAIO/OUTUBRO -           "                    "                         "               
4° Mês: JUNHO/NOVEMBRO -      "                    "                         "              

A nota (média) necessária para aprovação, conforme estabelecido no regimento escolar será de 5 (cinco) pontos, por semestre.
Os alunos que, por qualquer motivo, não tenham feito as avaliações nos dias marcados poderão, mediante comprovação legal, realizar trabalhos escolares. O trabalho deverá ser sobre o conteúdo do blog para o mes, ou seja o mesmo da prova.




terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O que é hipotiroidismo.

O que é hipotireoidismo
Ronaldo não é a única celebridade afetada pela doença. Sabrina Sato, Xuxa, Deborah Secco, Iris Stefanelli, Cláudia Raia e Oprah Winfrey são famosas que também sofrem com o distúrbio, que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) ou pelo "ataque" do corpo a eles. "Na Tireoidite de Hashimoto, por exemplo, o organismo produz anticorpos que agridem a tiroide", explica a endocrinologista Roberta Frota Villas Boas. Na maioria dos casos, quem apresenta a doença terá que tomar medicamento a vida inteira. "Casos transitórios - como os causados por vírus - são a minoria", afirma a médica.

O tratamento é feito com a ingestão diária da substância levotiroxina sódica, na quantidade prescrita pelo médico. "Trata-se de uma reposição hormonal simples e barata", conta Roberta. Dependendo do laboratório, o medicamento é vendido por cerca de R$ 13. "Não existe justificativa para não tratar. Se feito corretamente, inexiste efeito colateral. A vida vai ser normal", conta.

Entre os sintomas do hipotireoidismo estão depressão, inchaço, sonolência, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol. "É comum a pessoa adulta descobrir fazendo um check-up atrás da causa de não conseguir emagrecer, dormir muito, se sentir muito cansada. Muitas acham que tudo isso é excesso de trabalho, mas, às vezes, é o hipotireoidismo", afirma Roberta.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o problema é mais comum em mulheres, mas pode atingir qualquer pessoa independente de gênero ou da idade, até mesmo recém-nascidos - neles, a disfunção pode ser diagnosticada por meio do "Teste do Pezinho". Na criança, a disfunção se manifesta em problemas de memória, concentração, déficit de aproveitamento escolar ou baixa estatura.

A doença é mais frequente em mulheres dos 20 até os 50 anos. "Estima-se que 20% das mulheres tenham o problema", lembra a endocrinologista. Atenção, não se deve confundir hipotireoidismo com hipertireoidismo: no"hipo" há diminuição da produção de hormônios; no "hiper", aumento.

Por enquanto, é impossível evitar o hipotireoidismo, mas quem tem casos na família corre mais risco de apresentar o problema. "Além disso, a incidência da doença está aumentando. Talvez isso esteja ligado ao estilo de vida, consumo de agrotóxico, muito iodo no sal ou a outras substâncias que ainda não percebemos", conta a médica. O diagnóstico é feito com um exame de sangue.

receita da Coca-Cola!

A Coca-Cola, que mantém a versão oficial de sua receita em um cofre em Atlanta que só dois funcionários têm a chave, não confirmou se a composição publicada é a correta.

Da lista publicada, a parte mais reveladora é a que explica como misturar o 7X, uma substância que só representa 1% da bebida, mas que é crucial para dar o sabor característico.

Para a mistura do famoso ingrediente secreto são necessárias oito onças (cerca de 30 ml) de álcool, 20 gotas de óleo de laranja, 30 gotas de óleo de limão, dez de óleo de noz moscada, cinco de óleo de coentro, 10 de óleo de neroli - das flores da laranjeira amarga - e 10 de óleo de canela.

O restante da bebida é elaborado com três onças de ácido cítrico, duas onças e meia de água, uma de cafeína, uma de baunilha, duas pitadas de suco de lima, uma onça e meia de bala para dar cor e uma quantia de açúcar que é ilegível na lista.

A receita original inclui três copos de extrato de fluído de coca, um ingrediente que a companhia retirou do composto no início do século 20 após uma série de críticas.

Resta saber se, além da eliminação desta substância, os proprietários da Coca-Cola aplicaram modificações substanciais na fórmula desde que Pemberton a projetasse.

Para tentar comprová-lo, a equipe do programa radiofônico reuniu um grupo de analistas e amantes da bebida em uma degustação da mistura obtida pela receita.

Segundo o site, a maioria dos que provaram não encontravam diferenças da Coca-Cola comercializada. "Acho que esta é de verdade uma versão da fórmula", disse ao programa o historiador Mark Pendergrast, autor de uma história da bebida. EFE

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Avaliações para turmas de 3º ano matutino

AVALIAÇÕES


4 avaliações por ano, sendo 1 por bimestre. Cada avaliação vale 10 pontos divididos da seguinte forma:

PROVA BIMESTRAL: valor – 5 pontos. Será aplicado conteúdo extraído do Trabalho Bimestral.

TRABALHO BIMESTRAL: valor – 2 pontos. Em caso de avaliação interdisciplinar, os trabalhos valerão a metade dos pontos, ficando a outra metade para a avaliação interdisciplinar. Os conteúdos para elaboração dos trabalhos poderão ser obtido facilmente através de livros (biblioteca é uma opção), revistas, jornais, programas de TV e, principalmente, pela internet (use os sites (sítios) de busca). Os trabalhos serão realizados em grupos de 5 (cinco) alunos, que serão determinados em sala de aula. Não serão aceitos trabalhos indivíduais. A realização do trabalho deverá seguir o seguinte formato: capa, identificação, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia, tendo no mínimo 3 folhas de desenvolvimento, podendo ser manuscrito, datilografado, digitado, etc. Detalhe: evite cópias de conteúdos da internet. O bom trabalho será aquele que tenha sido estudado e resumido de acordo com a capacidade de cada grupo. As datas de entrega serão divulgadas em sala de aula.

PARTICIPAÇÃO: Avaliação diária – 1 ponto. Esta avaliação corresponde a efetiva participação do aluno nas aulas práticas e teóricas, o uso adequado de roupas para a prática, presença em quadra sem dispersão.

OUTRAS AVALIAÇÕES: valor – 2 pontos. Teste de Cooper: será aplicado somente nos 2 primeiros bimestres, pelas condições climáticas. O Condicionamento físico será fator avaliativo mediante teste de cooper, com os índices estabelecidos em sala de aula, que deverá ser atingido minimamente.

 TRABALHOS, POR BIMESTRE.
 
1° BIMESTRE: a ser escolhido por grupo em sala  de aula.

2° BIMESTRE:  "

3° BIMESTRE: "

4° BIMESTRE: "

Recuperação processual: Será aplicada para cada aluno que não obtiver média mínima de 5 (cinco pontos) durante o processo avaliativo acima.
As dispensas de atividades físicas (temporárias e integrais) deverão ser submetidas aos Coordenadores e serão substituídas por avaliações através de trabalhos. Os atestados médicos deverão, também, ser submetidos aos Coordenadores até 48 hs após a emissão.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Volei para alunos de 1º ano matutino/noturno

História

O volei foi criado em 9 de fevereiro de 1895 por William George Morgan, na cidade de Holyoke, Massachusets, nos Estados Unidos da América. O objetivo de Morgan, que trabalhava na "Associação Cristã de Moços"(ACM),era criar um esporte de equipes sem contato físico entre os adversários, de modo a minimizar os riscos de lesões.Inicialmente jogava-se com uma câmara de ar da bola de basquetebol, feita de bexiga de bode e foi chamado Mintonette, mas rapidamente ganhou popularidade com o nome de volleyball. O criador do voleibol faleceu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 anos de idade.
Em 1947 foi fundada a FIVB. Dois anos mais tarde, foi realizado o primeiro Campeonato Mundial de Voleibol da modalidade, apenas para homens.E em 1952, o evento foi estendido também ao voleibol feminino. No ano de 1964 o voleibol passou a fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos, tendo-se mantido até a atualidade.

 Regras

Para se jogar voleibol são necessários 12 jogadores divididos igualmente em duas equipes de seis jogadores cada.
As equipes são divididas por uma rede que fica no meio da quadra. O jogo começa com um dos times que devem sacar.Logo depois do saque a bola deve ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os jogadores tentam evitar que a bola entre no seu campo usando qualquer parte do corpo, apenas uma vez por Rally (antes não era válido usar membros da cintura para baixo, mas as regras foram mudadas). O jogador pode rebater a bola para que ela passe para o campo adversário sendo permitidos dar, no mínimo dois, e no máximo três toques na bola antes que ela passe, sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a bola caia é ponto do time adversário.
O jogador não pode encostar na rede,caso isso ocorra o ponto será para o outro time.O mesmo jogador não pode dar 2 ou mais toques seguidos na bola, exceto quando do bloqueio.

O campo

É retangular, com a dimensão de 18 x 9 metros, com uma rede no meio colocada a uma altura variável, conforme o sexo e a categoria dos jogadores (exemplo dos séniores e juniores: masculino -2,43 m; femininos 2,24 m).
Há um linha de 3 metros em direção do campo para a rede, dos dois lados e uma distância de 6 metros até o fim da quardra. Fazendo uma quadra de extensão de 18 metros de ponta a ponta e 9 metros de lado a lado.


 A equipe

É constituída por 12 jogadores: -6 jogadores efetivos -6 jogadores suplentes
O campo mede 18 metros de comprimento por 9 de largura (18 x 9 metros), e é dividido por uma linha central em um dos lados de nove metros que constituem as quadras de cada time. O objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na sua quadra ou sair da área de jogo após ter sido tocada por um oponente.
Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43 m para homens ou 2,24 m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as alturas são diferentes). Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos diferentes (usualmente denominadas "rede" e "fundo") por uma linha que se localiza, em cada lado, a três metros da rede (linha de 3).
No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do campo.

 Estrutura

Ao contrário de muitos esportes, tais como o futebol ou o basquetebol, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.
As substituições são limitadas: cada técnico pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez - com exceção do Líbero - devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar.
 As posições são identificadas por números: com o observador postado frente à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras seguem-se em ordem crescente conforme o sentido anti-horário.

Posicionamento e rotação (rodízio)
No início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o saque, e, acerta a bola com a mão tencionando fazê-la atravessar o espaço aéreo delimitado pelas duas antenas e aterrissar na quadra adversária. Os oponentes devem então fazer a bola retornar tocando-a no máximo três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas vezes consecutivas.
O primeiro contato com a bola após o saque é denominado recepção ou passe, e seu objetivo primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se então usualmente o levantamento, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador realize o ataque, ou seja, acerte-a de forma a fazê-la aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto.
No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2, 3 e 4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da bola por sobre a rede. Este movimento é denominado bloqueio, e não é permitido para os outros três atletas que compõem o restante da equipe.
Em termos técnicos, os jogadores de nº 10, 9 e 2 só podem acertar a bola acima da altura da rede em direção à quadra adversária se estiverem no "fundo" de sua própria quadra. Por esta razão, não só o bloqueio torna-se impossível, como restrições adicionais se aplicam ao ataque. Para atacar do fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de três metros ou na área por ela delimitada; o contato posterior com a bola, contudo, pode ocorrer no espaço aéreo frontal.
Após o ataque adversário, o time procura interceptar a trajetória da bola com os braços ou com outras partes do corpo para evitar que ela aterrise na quadra. Se obtém sucesso, diz-se que foi feita uma defesa, e seguem-se novos levantamento e ataque. O jogo continua até que uma das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o campo do lado oponente.
Se o time que conquistou o ponto não foi o mesmo que havia sacado, os jogadores devem deslocar-se em sentido horário, passando a ocupar a próxima posição de número inferior à sua na quadra (ou a posição 3, no caso do atleta que ocupava a posição 4). Este movimento é denominado rodízio.

 Líbero

O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais frequência no fundo da quadra, isto é, recepção e defesa. Esta função foi introduzida pela FIVB em 1998, com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos e tornar o jogo deste modo mais atraente para o público. Um conjunto específico de regras se aplica exclusivamente a este jogador.
O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser capitão do time, nem atacar, bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite que é concedido por set a cada técnico.
Por fim, o líbero só pode realizar levantamentos de toque do fundo da quadra. Caso esteja pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá exercitar somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede.

Pontos

Existem basicamente duas formas de marcar pontos no voleibol. A primeira consiste em fazer a bola aterrissar sobre a quadra adversária como resultado de um ataque, de um bloqueio bem sucedido ou, mais raramente, de um saque que não foi corretamente recebido. A segunda ocorre quando o time adversário comete um erro ou uma falta.
Diversas situações são consideradas erros:
  • A bola toca em qualquer lugar exceto em um dos doze atletas que estão em quadra, ou no campo válido de jogo ("bola fora").
  • O jogador toca consecutivamente duas vezes na bola ("dois toques").
  • O jogador empurra a bola, ao invés de acertá-la. Este movimento é denominado "carregar ou condução".
  • A bola é tocada mais de três vezes antes de retornar para o campo adversário.
  • A bola toca a antena, ou passa sobre ou por fora da antena em direção à quadra adversária.
  • O jogador encosta na rede com qualquer parte do corpo exceto os cabelos.
  • Um jogador que está no fundo da quadra realiza um bloqueio.
  • Um jogador que está no fundo da quadra pisa na linha de três metros ou na área frontal antes de fazer contato com a bola acima do bordo superior da rede ("invasão do fundo").
  • Postado dentro da zona de ataque da quadra ou tocando a linha de três metros, o líbero realiza um levantamento de toque que é posteriormente atacado acima da altura da rede.
  • O jogador bloqueia o saque adversário.
  • O jogador está fora de posição no momento do saque.
  • O jogador saca quando não está na posição 1.
  • O jogador toca a bola no espaço aéreo acima da quadra adversária em uma situação que não se configura como um bloqueio ("invasão por cima").
  • O jogador toca a quadra adversária por baixo da rede com qualquer parte do corpo exceto as mãos ou os pés ("invasão por baixo").
  • O jogador leva mais de oito segundos para sacar
  • No momento do saque, os jogadores que estão na rede pulam e/ou erguem os braços, com o intuito de esconder a trajetória da bola dos adversários. Esta falta é denominada screening
  • Os "dois toques" são permitidos no primeiro contato do time com a bola, desde que ocorram em uma "ação simultânea" - a interpretação do que é ou não "simultâneo" fica a cargo do arbitro.
  • A não ser no bloqueio. O toque da bola no bloqueio não é contabilizado.
  • A invasão por baixo de mãos e pés é permitida apenas se uma parte dos membros permanecer em contato com a linha central.

 Fundamentos

Saque ou serviço

O saque ou serviço marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Um jogador posta-se atrás da linha de fundo de sua quadra, estende o braço e acerta a bola, de forma a fazê-la atravessar o espaço aéreo acima da rede delimitado pelas antenas e aterrissar na quadra adversária. Seu principal objetivo consiste em dificultar a recepção de seu oponente controlando a aceleração e a trajetória da bola.
Um saque que a bola aterrissa diretamente sobre a quadra do adversário sem ser tocada pelo adversário - é denominado em voleibol "ace", assim como em outros esportes tais como o tênis.
No voleibol contemporâneo, foram desenvolvidos muitos tipos diferentes de saques:
  • Saque por baixo ou por cima: indica a forma como o saque é realizado, ou seja, se o jogador acerta a bola por baixo, no nível da cintura, ou primeiro lança-a no ar para depois acertá-la acima do nível do ombro. A recepção do saque por baixo é usualmente considerada muito fácil, e por esta razão esta técnica não é mais utilizada em competições de alto nível.
  • Jornada nas estrelas: um tipo específico de saque por baixo, em que a bola é acertada de forma a atingir grandes alturas (em torno 25 metros). O aumento no raio da parábola descrito pela trajetória faz com que a bola desça quase em linha reta, e em velocidades da ordem de 70 km/h. Popularizado na década de 1980 pela equipe brasileira, especialmente pelo ex-jogador Bernard Rajzman, ele hoje é considerado ultrapassado, e já não é mais empregado em competições internacionais.
  • Saque com efeito: denominado em inglês "spin serve", trata-se de um saque em que a bola ganha velocidade ao longo da trajetória, ao invés de perdê-la, graças a um efeito produzido dobrando-se o pulso no momento do contato.
  • Saque flutuante ou saque sem peso: saque em que a bola é tocada apenas de leve no momento de contato, o que faz com que ela perca velocidade repentinamente e sua trajetória se torne imprevisível.
  • Viagem ao fundo do mar: saque em que o jogador lança a bola, faz a aproximação em passadas como no momento do ataque, e acerta-a com força em direção à quadra adversária. Supõe-se que este saque já existisse desde a década de 1960, e tenha chegado ao Brasil pelas mãos do jogador Feitosa. De todo modo, ele só se tornou popular a partir da segunda metade dos anos 1980.
  • Saque oriental: o jogador posta-se na linha de fundo de perfil para a quadra, lança a bola no ar e acerta-a com um movimento circular do braço oposto. O nome deste saque provém do fato de que seu uso contemporâneo restringe-se a algumas equipes de voleibol feminino da Ásia.

 Passe

Também chamado recepção, o passe é o primeiro contato com a bola por parte do time que não está sacando e consiste, em última análise, em tentativa de evitar que a bola toque a sua quadra, o que permitiria que o adversário marcasse um ponto. Além disso, o principal objetivo deste fundamento é controlar a bola de forma a fazê-la chegar rapidamente e em boas condições nas mãos do levantador, para que este seja capaz de preparar uma jogada ofensiva.
O fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a "manchete", em que o jogador empurra a bola com a parte interna dos braços esticados, usualmente com as pernas flexionadas e abaixo da linha da cintura; e o "toque", em que a bola é manipulada com as pontas dos dedos acima da cabeça.
Quando, por uma falha de passe, a bola não permanece na quadra do jogador que está na recepção, mas atravessa por cima da rede em direção à quadra da equipe adversária, diz-se que esta pessoa recebeu uma "bola de graça".

 Manchete

É uma técnica de recepção realizada com as mãos unidas e os braços um pouco separados e estendidos, o movimento da manchete tem início nas pernas e é realizado de baixo para cima numa posição mais ou menos cômoda, é importante que a perna seja flexionada na hora do movimento, garantindo maior precisão e comodidade no movimento. Ela é usada em bolas que vem em baixa altura, e que não tem chance de ser devolvida com o toque.
É considerada um dos fundamentos da defesa, sendo o tipo de defesa do saque e de cortadas mais usado no jogo de voleibol. É uma das técnicas essenciais para o líbero mas também é empregada por alguns levantadores para uma melhor colocação da bola para o atacante.

 Levantamento

O levantamento é normalmente o segundo contato de um time com a bola. Seu principal objetivo consiste em posicioná-la de forma a permitir uma ação ofensiva por parte da equipe, ou seja, um ataque.
A exemplo do passe, pode-se distinguir o levantamento pela forma como o jogador executa o movimento, ou seja, como "levantamento de toque" e "levantamento de manchete". Como o primeiro usualmente permite um controle maior, o segundo só é utilizado quando o passe está tão baixo que não permite manipular a bola com as pontas dos dedos, ou no voleibol de praia, em que as regras são mais restritas no que diz respeito à infração de "carregar".
Também costuma-se utilizar o termo "levantamento de costas", em referência à situação em que a bola é lançada na direção oposta àquela para a qual o levantador está olhando.
Quando o jogador não levanta a bola para ser atacada por um de seus companheiros de equipe, mas decide lançá-la diretamente em direção à quadra adversária numa tentativa de conquistar o ponto rapidamente, diz-se que esta é uma "bola de segunda".

 Ataque

O ataque é, em geral, o terceiro contato de um time com a bola. O objetivo deste fundamento é fazer a bola aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto em disputa. Para realizar o ataque, o jogador dá uma série de passos contados ("passada"), salta e então projeta seu corpo para a frente, transferindo deste modo seu peso para a bola no momento do contato.
O voleibol contemporâneo envolve diversas técnicas individuais de ataque:
  • Ataque do fundo: ataque realizado por um jogador que não se encontra na rede, ou seja, por um jogador que não ocupa as posições 2-4. O atacante não pode pisar na linha de três metros ou na parte frontal da quadra antes de tocar a bola, embora seja permitido que ele aterrisse nesta área após o ataque.
  • Diagonal ou Paralela: indica a direção da trajetória da bola no ataque, em relação às linhas laterais da quadra. Uma diagonal de ângulo bastante pronunciado, com a bola aterrissando na zona frontal da quadra adversária, é denominada "diagonal curta".
  • Cortada ou Remate: refere-se a um ataque em que a bola é acertada com força, com o objetivo de fazê-la aterrizar o mais rápido possível na quadra adversária. Uma cortada pode atingir velocidades de aproximadamente 200 km/h.
  • Largada: refere-se a um ataque em que jogador não acerta a bola com força, mas antes toca-a levemente, procurando direcioná-la para uma região da quadra adversária que não esteja bem coberta pela defesa.
  • Explorar o bloqueio: refere-se a um ataque em que o jogador não pretende fazer a bola tocar a quadra adversária, mas antes atingir com ela o bloqueio oponente de modo a que ela, posteriormente, aterisse em uma área fora de jogo.
  • Ataque sem força: o jogador acerta a bola mas reduz a força e conseqüentemente sua aceleração, numa tentativa de confundir a defesa adversária.
  • Bola de xeque: refere-se à cortada realizada por um dos jogadores que está na rede quando a equipe recebe uma "bola de graça" (ver passe, acima).

 Bloqueio

O bloqueio refere-se às ações executadas pelos jogadores que ocupam a parte frontal da quadra (posições 2-3-4) e que têm por objetivo impedir ou dificultar o ataque da equipe adversária. Elas consistem, em geral, em estender os braços acima do nível da rede com o propósito de interceptar a trajetória ou diminuir a velocidade de uma bola que foi cortada pelo oponente.
Denomina-se "bloqueio ofensivo" à situação em que os jogadores têm por objetivo interceptar completamente o ataque, fazendo a bola permanecer na quadra adversária. Para isto, é necessário saltar, estender os braços para dentro do espaço aéreo acima da quadra adversária e manter as mãos viradas em torno de 45-60° em direção ao punho. Um bloqueio ofensivo especialmente bem executado, em que bola é direcionada diretamente para baixo em uma trajetória praticamente ortogonal em relação ao solo, é denominado "toco".
Um bloqueio é chamado, entretanto, "defensivo" se tem por objetivo apenas tocar a bola e deste modo diminuir a sua velocidade, de modo a que ela possa ser melhor defendida pelos jogadores que se situam no fundo da quadra. Para a execução do bloqueio defensivo, o jogador reduz o ângulo de penetração dos braços na quadra adversária, e procura manter as palmas das mãos voltadas em direção à sua própria quadra.
O bloqueio também é classificado, de acordo com o número de jogadores envolvidos, em "simples", "duplo" e "triplo".

 Defesa

A defesa consiste em um conjunto de técnicas que têm por objetivo evitar que a bola toque a quadra após o ataque adversário. Além da manchete e do toque, já discutidos nas seções relacionadas ao passe e ao levantamento, algumas das ações específicas que se aplicam a este fundamento são:
  • Peixinho: o jogador atira-se no ar, como se estivesse mergulhando, para interceptar uma bola, e termina o movimento sob o próprio abdômen.
  • Rolamento: o jogador rola lateralmente sobre o próprio corpo após ter feito contato com a bola. Esta técnica é utilizada, especialmente, para minimizar a possibilidade de contusões após a queda que é resultado da força com que uma bola fora cortada pelo adversário.
  • Martelo: o jogador acerta a bola com as duas mãos fechadas sobre si mesmas, como numa oração. Este técnica é empregada, especialmente, para interceptar a trajetória de bolas que se encontram a uma altura que não permite o emprego da manchete, mas para as quais o uso do toque não é adequado, pois a velocidade é grande demais para a correta manipulação com as pontas dos dedos.

http://www.cbv.com.br/cbv2008/cobrav/regras.asp

Futsal para alunos do 1º ano matutino/noturno


 História
São duas as versões para a origem do Futebol de Salão, ambas envolvendo a Associação Cristã de Moços. Em uma delas, o esporte começou a ser praticado por volta de 1940, por jovens freqüentadores da Associação Cristã de Moços (ACM) de São Paulo que, para compensar a falta de campos de futebol, improvisavam "peladas" (futebol de fins de semana) nas quadras de basquete e hóquei, aproveitando as traves usadas na prática desse último esporte. Na segunda versão, o futebol de salão teria sido inventado em 1932, pelo professor Juan Carlos Ceriani Gravier, da ACM de Montevidéu (Uruguai), dando-lhe o nome de indoor football[2].
Já no ano de 1948, passado João Lotufo para secretário-geral da ACM São Paulo, transferiu Asdrúbal Monteiro para o cargo de diretor de Educação Física, com a proposta de que os dois resolvessem os problemas negativos da prática desse esporte, elaborando assim, um novo regulamento com elementos do futebol, do hóquei sobre a grama, do basquete e do pólo aquático[carece de fontes?].
Durante dois anos, Lotufo e Monteiro, estudaram, observaram, e aplicaram as novas regras, chegando no "protótipo" do esporte que encontramos hoje, como fixando o limite de cinco jogadores e as marcações da quadra, chegando ao resultado satisfatório que justificou na publicação da regra do futebol de salão em 1950, com isso o esporte foi intensamente praticado nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro[carece de fontes?]..
Devido a sua praticidade, tanto no reduzido número de jogadores necessários em uma partida, quanto no espaço menor que exigia, o esporte rapidamente adquiriu crescente popularidade, atingindo outras localidades, gerando novos torneios e conquistando adeptos em todas as capitais do país. Em 28 de Julho de 1954 foi fundada a primeira federação do esporte no Brasil, a Federação Metropolitana de futebol de salão, atual Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro, tendo Ammy de Moraes como seu primeiro presidente.
 Futsal e futebol de salão
A despeito das divergências históricas, Futebol de salão e o Futsal são essencialmente o mesmo esporte, especialmente quando se leva em conta que as diferenças, nem sempre tão evidentes a primeira vista, acabam sendo ainda mais embaralhadas pelo emaranhado processo histórico que envolveu o cisma no esporte e pela prática comum nos círculos do esporte.
O próprio termo futsal foi originalmente cunhado pela FIFUSA em reação à proibição da FIFA de se usar o nome futebol por entidades que não ela própria. No entanto, acabou sendo adotado pela própria FIFA, tornando-se assim associado à forma que o esporte adquiriu sob a autoridade desta entidade.
O futsal, em sua forma mais difundida hoje é administrado no Brasil pela Confederação Brasileira de Futebol de Salão, em Portugal pela Federação Portuguesa de Futebol e mundialmente pela FIFA. O futebol de salão-FIFUSA, por sua vez, tem como federação nacional a Confederação Nacional de Futebol de Salão e é organizado mundialmente pela Associação Mundial de Futsal (AMF), cuja sede situa-se no Paraguai.
No aspecto dos agrupamentos políticos em torno do esporte, até meados da década de 80 o futebol de salão era administrado por uma entidade independente da FIFA, chamada Federação Internacional de Futebol de Salão ou simplesmente FIFUSA, com sede no Brasil. Posteriormente houve um acordo para a fusão das duas entidades, mas por motivos políticos o acordo não vingou e enquanto a FIFA passou a congregar as principais federações nacionais, a FIFUSA congregou pequenas federações e criou novas como a Confederação Nacional de Futebol de Salão, já que a Confederação Brasileira de Futebol de Salão se filiou à FIFA; com isso a FIFA alterou o nome para futsal e criou as novas regras para o esporte, organizando os campeonatos mundiais da modalidade. À FIFUSA coube manter o esporte com o nome anterior e até mesmo com as mesmas regras, salvo pequenas alterações. A Confederação Brasileira realiza anualmente as disputas da Liga Brasileira de Futsal.

REGRAS E MEDIDAS

O Futsal é jogado por duas equipes (masculino ou feminino) de, no máximo, 5 jogadores, sendo 4 jogadores de linha e 1 goleiro e, no mínimo 3 jogadores sendo um deles o goleiro e até 7 reservas para substituições.. Os jogadores de linha são: 2 alas, 1 fixo e 1 pivô, que usam apenas os pés para levar a bola até o gol adversário, que é a meta de jogo. O goleiro, no Futsal, é um jogador diferenciado dos demais pois, é o único jogador em quadra que pode utilizar as mãos e os pés. As mãos apenas dentro da sua área de gol e com os pés em qualquer parte da quadra. O goleiro é o único jogador que poderá cobrar o tiro de meta, sempre com as mãos. A quadra de Futsal é um retangulo com o comprimento mínimo de 25 metro e máximo de 42 metros e largura mínimo de 16 metros e máxima de 25 metros.É composta de uma área penal ou área de gol de 6 metros de raio, onde, no seu ponto mais distante estará a marca de penalty, também a seis metros da linha de fundo. A uma distancia de 10 metros da linha de fundo estará a marca de tiro livre sem barreira. Nas laterais, entre a linha de fundo e a linha lateral estará o semi-círculo do tiro de canto (escanteio). Haverá também, na lateral de quadra, junto aos mesários a linha da área de substituições.As metas (trave, gol) estrão sobre o centro da linha de fundo, medindo 3 metros de largura por 2 metros de altura. A bola de jogo varia de peso e tamanho de acordo com o sexo e a categoria das equipes.

http://www.futsaldobrasil.com.br/2009/cbfs/LivroNacionalRegras2011/index.html